Patriarca de Lisboa destaca papel do “setor social” na resposta à pandemia

1 de Setembro 2021

O cardeal-patriarca de Lisboa, Manuel Clemente, sublinhou esta quarta-feira o relevante papel do “setor social, em que se inserem as IPSS”, na resposta “a muitas necessidades que a pandemia trouxe ou agravou”.

Numa carta aos diocesanos de Lisboa, no início do ano pastoral 2021-2022, hoje tornada pública, Manuel Clemente frisou também a necessidade de “redobrar esforços para as defender e fortalecer, como para evidenciar diante das entidades públicas e da população em geral que a existência e o bom funcionamento das IPSS [Instituições Particulares de Solidariedade Social] são essenciais para desenvolver sentimentos e práticas” que levem à constituição da sociedade como tal.

“Importa muito que as comunidades, paroquiais e outras, sintam que as instituições sóciocaritativas também são ‘suas’ e lhes requerem a devida colaboração”, defendeu o cardeal-patriarca.

“Não está em causa a autonomia institucional que justamente têm, mas não se esquece a motivação comum que a todos nos liga. Centros Sociais Paroquiais e Cáritas (diocesana e paroquiais), Conferências Vicentinas e Misericórdias, Lares e muitas outras iniciativas solidárias: a tudo devemos interesse e apoio”, acrescentou.

Outro destaque desta carta aos diocesanos vai para a pastoral juvenil e universitária, com os olhos postos na Jornada Mundial da Juventude, que se realizará em Lisboa no verão de 2023.

“Tudo o que respeita a este setor da pastoral tem especial acuidade no horizonte cada vez mais próximo da Jornada Mundial da Juventude, que é muito mais do que um evento a acontecer: é um processo em curso e criador de bom futuro”, segundo Manuel Clemente.

No documento, o responsável pelo Patriarcado de Lisboa refere-se ainda, na sequência do recente Sínodo Diocesano, “à pertinência da constituição de unidades pastorais, integrando as diversas realidades eclesiais, com maior interligação de entidades e clareza de gestão”.

“Por ‘unidade pastoral’ não se entende meramente o facto de várias comunidades e instituições poderem estar confiadas a um ou mais ministros ordenados. Pretende-se, isso sim, que as paróquias e realidades eclesiais presentes em determinado espaço territorial ou sociocultural colaborem realmente na definição e prossecução de objetivos pastorais comuns”, explicou o cardeal.

LUSA/HN

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