Hospital de Ponta Delgada contratou 255 profissionais

25 de Outubro 2021

O Hospital de Ponta Delgada, o maior dos Açores, contratou 255 profissionais de saúde desde que o atual governo tomou posse, em novembro de 2020, incluindo 52 médicos e 99 enfermeiros, avançou esta segunda-feira o secretário regional da Saúde.

“Este governo, desde que tomou posse, já contratou 255 profissionais de saúde e está em processo de contratação de mais 63”, adiantou o titular da pasta da Saúde nos Açores, Clélio Meneses, referindo-se apenas ao hospital de Ponta Delgada.

O governante, do executivo da coligação PSD/CDS/PPM, falava, em declarações aos jornalistas, à margem de uma cerimónia de comemoração do 22.º aniversário do Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada.

Segundo Clélio Meneses, só neste hospital foram contratados 52 médicos, nos últimos 11 meses, estando autorizado o processo de contratação de mais 44.

“Estes médicos são de especialidades carenciadas. Nalguns casos, também pretendemos que os internos que concluíram a sua especialidade neste hospital fiquem cá, por isso abrimos concurso rapidamente, para que esses médicos não saiam da região e para que tenhamos cada vez um Serviço Regional de Saúde mais capacitado e com condições para uma resposta adequada aos açorianos”, afirmou.

Quanto ao número de enfermeiros, o governante disse que já foram contratados 99 apenas para o Hospital do Divino Espírito Santo.

Para além do reforço de pessoal, Clélio Meneses admitiu a necessidade de algumas “obras de manutenção, remodelação e ampliação” nas infraestruturas do hospital.

“A primeira obra que vai ser feita é a de remodelação e ampliação do recobro cirúrgico, cujo projeto já está em fase avançada, de forma a ser concretizada esta obra no próximo ano, para além de outras que são necessárias, tendo em conta o tempo de manutenção que passou e não foi feito nos últimos anos”, apontou.

O secretário regional da Saúde e Desporto disse ainda que será feito um esforço no sentido de dotar o hospital de “equipamentos técnicos e tecnológicos adequados aos novos tempos”, alegando que será também uma forma de “motivar os profissionais, trabalhando numa instituição com condições adequadas”.

Segundo Clélio Meneses, o executivo pretende, por outro lado, assegurar a “interoperabilidade de todo o sistema informático da região”, para que seja possível uma partilha de informação entre todos os centros de saúde e hospitais, tornando a resposta “mais adequada, mais rápida e mais eficaz”.

LUSA/HN

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