Brasil volta a registar mais de 100 mortes em 24 horas

3 de Novembro 2021

O Brasil registou 149 óbitos devido à Covid-19 nas últimas 24 horas, um dia depois de ter contabilizado o menor número de mortes desde abril de 2020, com 98 vítimas mortais, adiantou o Ministério da Saúde brasileiro.

De acordo com o boletim epidemiológico do governo, o país sul-americano assinalou mais 6.431 novos casos de infeção pelo novo coronavírus entre segunda-feira e terça-feira, perfazendo um total de 21.821.124 casos positivos e 608.071 mortes.

O país com 213 milhões de habitantes tem anotado redução nos indicadores da pandemia, à medida que vai avançando na campanha de vacinação.

Segundo o Ministério da Saúde, mais de 155 milhões brasileiros receberam a primeira dose da vacina contra o vírus SARS-COV-2 e 120,8 milhões completaram o esquema de vacinação.

A taxa de incidência da doença no Brasil mantém-se em 289 óbitos por 100 mil habitantes e a taxa de casos é de 10.383.

Todavia, os números divulgados são parciais, uma vez que o estado de Mato Grosso não tem conseguido atualizar os dados desde sexta-feira, quando o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) os recebeu pela última vez.

Em números absolutos, o Brasil permanece na segunda posição mundial na lista de nações com mais mortes, depois dos Estados Unidos, e na terceira com mais casos positivos, antecedido pelos norte-americanos e pela Índia.

A nível interno, São Paulo é o estado mais afetado pela pandemia, registando 4.406.990 casos e 152.081 vítimas mortais.

São Paulo, que é também o estado mais rico e populoso do país, com 46 milhões de habitantes, entrou na segunda-feira na última etapa de flexibilização das restrições contra a Covid-19.

A partir de novembro, estão permitidos espetáculos com a participação do público em pé, atividades de entretenimento, além do funcionamento de discotecas e o regresso integral do público aos estádios.

Os municípios daquela unidade federativa contam com autonomia para adotar ou não a decisão do executivo estadual.

A Covid-19 provocou pelo menos 5.003.717 mortes em todo o mundo, entre mais de 247,03 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.171 pessoas e foram contabilizados 1.091.592 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

LUSA/HN

0 Comments

Submit a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

ÚLTIMAS

RALS promove II Encontro de Literacia em Saúde

Viana do Castelo acolhe o II Encontro de Literacia em Saúde, organizado pela Rede Académica de Literacia em Saúde. O evento reúne especialistas e profissionais para debater estratégias de capacitação da população na gestão da sua saúde. A sessão de abertura contou com a presença de representantes da academia, do poder local e de instituições de saúde, realçando a importância do trabalho colaborativo nesta área

Estudantes veem curso de Medicina na UTAD como alívio para escolas sobrelotadas

A Associação Nacional de Estudantes de Medicina considerou hoje que a abertura do curso de Medicina na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro representa uma oportunidade para aliviar a sobrelotação nas restantes escolas médicas. O presidente da ANEM, Paulo Simões Peres, sugeriu que a nova oferta poderá permitir uma redução de vagas noutros estabelecimentos, transferindo-as para Vila Real, após a acreditação condicional do mestrado pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior.

Curso de Medicina da UTAD recebe luz verde condicional

A A3ES aprovou o mestrado em Medicina na UTAD, uma resposta à saturação das escolas médicas. A ANEM vê a medida com esperança, mas exige garantias de qualidade e investimento na formação prática.

Gouveia e Melo repudia uso político da crise na saúde

O candidato presidencial Henrique Gouveia e Melo criticou a tentativa de capitalizar politicamente os problemas na saúde, defendendo que o Presidente não deve interferir na governação. Falou durante uma ação de campanha em Viseu

Ventura convoca rivais para debate presidencial sobre saúde

O candidato André Ventura desafiou Gouveia e Melo, Marques Mendes e António José Seguro para um debate sobre saúde, em qualquer formato. Defende um novo modelo para o setor, criticando os consensos anteriores por apenas “despejar dinheiro” sem resolver problemas

MAIS LIDAS

Share This
Verified by MonsterInsights