Escola em Carregal do Sal encerrada até quarta-feira

6 de Novembro 2021

O presidente da Câmara Municipal de Carregal do Sal disse na sexta-feira à agência Lusa que a Escola Básica Nuno Álvares estará encerrada até quarta-feira, após terem sido detetados dois casos de infeção por Covid-19 em duas funcionárias.

“A escola foi mandada fechar pelo delegado de saúde, porque duas funcionárias da cozinha estão infetadas e, como todas as crianças da escola tiveram contacto com as duas senhoras, estão todas em vigilância passiva”, explicou Paulo Catalino Ferraz.

O presidente da Câmara de Carregal do Sal acrescentou ainda que, apesar dos alunos não irem à escola desde quinta-feira, “os docentes e não docentes estão a trabalhar e há também uma turma que está a ter aulas, uma vez que não teve contacto” com as funcionárias.

“É uma turma do segundo ano que estava em casa, devido a um caso positivo na turma. E, como estavam em isolamento, acabaram por não ter contacto agora com estas duas assistentes operacionais”, explicou.

Segundo Paulo Catalino Ferraz, as crianças do primeiro ciclo e do pré-escolar que frequentam a Escola Básica Nuno Álvares, num total de 331 alunos, irão “fazer testes na segunda e na terça-feira e se houver turmas sem qualquer caso positivo regressam à escola”.

“Uma outra gestão que tivemos de fazer foi a das refeições, uma vez que é dali, daquele centro educativo, que saem as refeições para todo o Agrupamento [de Carregal do Sal] e ainda para uma de Cabanas de Viriato”, contou.

Assim, “entre ontem [quinta-feira] e hoje [ontem], foi reorganizada toda uma logística da cozinha para poder fazer chegar as refeições a todos os alunos que beneficiam delas” no concelho.

“Também articulámos com os presidentes das juntas de freguesia para disponibilizarem espaços para dar apoio às famílias que estão em vigilância passiva de forma a ajudar os pais que trabalham”, continuou.

Paulo Catalino Ferraz lembrou a “necessidade de comportamentos e cuidados de toda a gente, como o distanciamento físico, o uso de máscara e a higienização das mãos”, e “o dever de quem está em vigilância passiva de reforçar estes cuidados, inclusive de não poder comer junto de terceiros, por não poder tirar a máscara”.

LUSA/HN

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