Ilhas Maurícias anunciam novas restrições devido a aumento de casos

12 de Novembro 2021

O primeiro-ministro das Ilhas Maurícias, no oceano Índico, anunciou esta sexta-feria , num discurso televisivo, uma série de novas restrições para lidar com o aumento de casos de Covid-19, apesar das elevadas taxas de vacinação.

O primeiro-ministro, Pravind Jugnauth, culpou “as pessoas que não seguem os protocolos de saúde” pelo aumento do número de infeções.

“O Estado não será capaz de combater a propagação de Covid-19 sozinho”, disse o ministro.

As Maurícias tinham reaberto completamente as suas fronteiras aos turistas internacionais no início de outubro, na esperança de relançar o seu negócio turístico, vital para a sua economia, após longos meses de paragem devido à pandemia.

Mas, de acordo com os mais recentes números comunicados à Organização Mundial de Saúde (OMS), as Maurícias têm 18.979 novos casos e 240 mortes, contra uma estimativa de 15.695 infeções e 84 mortes em 01 de outubro.

A maioria dos novos casos estão ligados à variante Delta, de acordo com o Ministério da Saúde.

As escolas nas Maurícias fecharam no início da semana, com todas as aulas realizadas ‘online’.

Bares e discotecas foram fechados, os concertos e as competições desportivas foram suspensos.

O Governo também está a limitar o número de pessoas que assistem a reuniões, tais como casamentos e funerais, mas as praias permanecem abertas, embora os piqueniques sejam proibidos.

O primeiro-ministro salientou ainda a importância da vacinação contra a Covid-19 e instou as pessoas a obterem doses de reforço.

O ministro da Saúde, Kailesh Jagutpal, afirmou, na semana passada, que mais de 67% da população já tinha recebido as duas doses da vacina.

No entanto o ministro da Saúde disse ao parlamento, terça-feira, que desde o início do ano 61 pessoas totalmente vacinadas tinham morrido no hospital nas Maurícias.

A Covid-19 provocou pelo menos 5.078.208 mortes em todo o mundo, entre mais de 251,87 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

LUSA/HN

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