Rui Rio diz que primeiro objetivo do partido tem de passar por “melhores salários”

13 de Novembro 2021

O presidente do PSD e recandidato ao cargo, Rui Rio, defendeu este sábado que o primeiro objetivo de um governo social-democrata terá de ser “conseguir melhores salários” para todos os portugueses.

“É indiscutível que o primeiro objetivo de um governo do PSD tem de ser conseguir melhores salários para os portugueses. É aquilo que se tem degradado mais”, disse Rui Rio, que falava em conferência de imprensa depois da reunião do Conselho Estratégico Nacional do partido em Coimbra, para preparação do programa eleitoral para as legislativas de 2022.

Apesar de reconhecer um reforço do salário mínimo nacional, o líder social-democrata notou que esse mesmo reforço não tem acontecido nos “restantes salários, principalmente no salário médio, que estagnou”.

“O salário mínimo vai encostando à média. Nós temos de fazer o nivelamento por cima e não o nivelamento por baixo. Temos de reforçar obviamente a classe média e, para isso, temos de dar instrumentos para ajudar a economia a ser mais competitiva”, afirmou, considerando que será necessária uma redução da carga fiscal.

Sem referir especificamente se defende um aumento do salário mínimo, Rui Rio considerou que é necessário um “reforço da classe média” e uma “subida dos salários através de melhor competitividade das empresas”.

Outro ponto essencial para o futuro programa do PSD caso seja reeleito líder do partido passa pelo “reforço dos serviços públicos e o reforço da qualidade do Serviço Nacional de Saúde”, disse.

“Com o PS, houve uma grande degradação dos serviços públicos”, acusou.

Considerando que o PSD é, na sua génese, um “partido reformista”, Rui Rio defendeu também uma revisão da Constituição da República Portuguesa, uma revisão do sistema eleitoral, mas também reformas na Segurança Social, para que esta seja “sustentável”, e “uma reforma fiscal”.

O PSD, vincou, “é um partido reformista, em contraposição com o PS”, que afirma ser o partido “mais conservador”, por ser aquele que mais quer “conservar o sistema em Portugal”.

LUSA/HN

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