Em conferência de imprensa, Valentina Bernasconi considerou o fecho da delegação, no final do ano, como um “ato normal que não foi tomado de forma ligeira”.
A responsável salientou que não é missão da sua organização intervir em países que não estejam em guerra ou com conflitos violentos, bem como não faz parte da sua atuação apoiar programas de desenvolvimento.
Valentina Bernasconi lembrou que a Cruz Vermelha Internacional se instalou na Guiné-Bissau em 1998 com o eclodir do conflito político-militar, trabalhando com a Cruz Vermelha local e instituições do Estado guineense, nomeadamente o Ministério da Saúde e as Forças Armadas.
Uma das áreas de cooperação que a Cruz Vermelha Internacional apoiava e que vai agora transitar para o Ministério da Saúde guineense é o centro de reabilitação motora de Quelelé em Bissau, notou Abubacar Innoçant, chefe da missão da Cruz Vermelha na Guiné-Bissau.
A chefe da Cruz Vermelha Internacional disse ainda que o gabinete da instituição fecha na Guiné-Bissau, mas “isso não quererá dizer” que o organismo deixará de “olhar para o país”.
O gabinete da Cruz Vermelha Internacional, a partir de Dacar, no Senegal, vai ficar com essa tarefa, notou Bernasconi.
LUSA/NR/HN
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