Primeiro caso da nova variante detetado na República Checa

28 de Novembro 2021

O hospital regional em Liberec, no norte da República Checa, anunciou hoje a descoberta da nova variante Ómicron numa paciente com covid-19.

“Podemos confirmar que a estirpe está autenticada”, afirmou um porta-voz da instituição, Vacla Ricar, em declarações à televisão checa, observando que o principal laboratório do país irá agora analisar uma amostra.

“O resultado é, no entanto, já bastante preciso”, disse o mesmo responsável, acrescentando que a estirpe foi confirmada a “90%”.

O primeiro-ministro checo, Andrej Babis, já havia referido anteriormente que a mulher, vacinada e com sintomas ligeiros, tinha viajado para a Namíbia antes de regressar à República Checa via África do Sul e Dubai.

A República Checa (10,7 milhões de habitantes) está a debater-se com um aumento diário recorde de infeções, levando o governo a anunciar novas restrições na quinta-feira, incluindo o encerramento de restaurantes, bares e discotecas à noite e todos os mercados de Natal.

A covid-19 provocou pelo menos 5.180.276 mortes em todo o mundo, entre mais de 259,46 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

Uma nova variante (Ómicron) foi recentemente detetada na África do Sul e, segundo a Organização Mundial da Saúde, o “elevado número de mutações” pode implicar uma maior infecciosidade.

LUSA/HN

0 Comments

Submit a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

ÚLTIMAS

Um terço dos portugueses desconhece direito a segunda opinião médica

Trinta por cento dos cidadãos inquiridos num estudo pioneiro não sabem que podem solicitar uma segunda opinião médica. O desconhecimento dos direitos na saúde é particularmente preocupante entre doentes crónicos, que são quem mais necessita de navegar no sistema

Internamentos sociais disparam 83% em dois anos e custam 95 milhões ao SNS

A taxa de internamentos considerados inapropriados – situações que poderiam ser tratadas em ambiente não hospitalar – cresceu quase 20% nos últimos dois anos. Os custos associados a estas permanências dispararam 83%, pressionando a sustentabilidade financeira do sistema de saúde e revelando falhas na articulação com a rede social

Quase 15% dos utentes continuam sem médico de família atribuído no SNS

Apesar de uma ligeira melhoria em 2024, 14,5% dos utentes inscritos nos cuidados de saúde primários continuam sem médico de família atribuído. As assimetrias regionais são gritantes, com Lisboa e Vale do Tejo a concentrar a maior fatia desta carência, levantando sérias questões sobre a equidade no acesso à saúde

MAIS LIDAS

Share This
Verified by MonsterInsights