Os “34 enfermeiros” contratados estão incluídos nas “várias dezenas de colaboradores” que foram admitidos, neste período, para os “locais que carecem de reforço”, disse a ULSNA, numa informação enviada à agência Lusa.
Esses profissionais contratados integraram “os centros de saúde, centros de vacinação e centros de colheitas”, entre outros serviços, precisou.
Na segunda-feira, a Lusa questionou a ULSNA depois de a Direção Regional do Alentejo do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) ter exigido a contratação destes profissionais para reforçar os centros de saúde do distrito de Portalegre.
“Ou há contratação de mais enfermeiros para reforçar os centros de saúde ou aqueles que existem não vão conseguir assegurar” atividades assistência “covid e não covid”, afirmou então à Lusa Celso Silva, da Direção Regional do Alentejo do SEP.
Nos dados enviados hoje à Lusa, a ULSNA indicou que o processo de vacinação contra a covid-19 e a gripe “tem decorrido dentro da normalidade” no distrito de Portalegre, apresentando a região “das melhores” taxas de vacinação do país.
“Tal processo não é novo e tem tido o envolvimento, desde o início, dos profissionais dos centros de saúde, bem como, sempre que necessário, dos profissionais dos serviços hospitalares”, assinalou.
Por outro lado, a ULSNA adiantou que o Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) São Mamede, que agrupa toda a atividade dos cuidados de saúde primários do distrito, “tem bons indicadores de atividade na recuperação da atividade normal”.
O SEP divulgou uma carta, na segunda-feira, enviada ao conselho de administração da ULSNA a alertar para “o comprometimento da atividade assistencial não covid-19 nos centros de saúde do distrito”.
A covid-19 provocou pelo menos 5.214.847 mortes em todo o mundo, entre mais de 262,26 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.458 pessoas e foram contabilizados 1.151.919 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
Uma nova variante, a Ómicron, foi recentemente detetada na África do Sul e, segundo a Organização Mundial da Saúde, o “elevado número de mutações” pode implicar uma maior infecciosidade.
LUSA/HN
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