De acordo com a imprensa belga, um grupo de manifestantes tentou forçar a entrada no gabinete do ministro federal da Saúde, Frank Vandenbroucke, tendo a polícia usado gás lacrimogéneo para os dispersar.
O dia de luta, convocado por uma frente comum de sindicatos, ficou também marcado por greves nos estabelecimentos de saúde.
Durante a manifestação foram lançados petardos e exibidas faixas e bandeirolas com frases como “a verdadeira urgência é não despedir”, “o meu corpo, a minha escolha” e “urgências em sofrimento”.
O governo federal quer tornar obrigatória a partir de 01 de janeiro a vacinação dos profissionais de saúde contra o vírus que causa a Covid-19, salvo exceções em que esta é contraindicada, estando o projeto de lei a ser analisado pelo Parlamento federal belga.
A proposta do executivo liderado por Alexandre De Croo (liberal) prevê a suspensão do serviço aos que recusarem a vacina, que disporão de um prazo para decidir antes de serem demitidos.
As autoridades belgas estimam em 10% os profissionais de saúde que não estão vacinados contra a Covid-19.
LUSA/HN
0 Comments