Num relatório sobre doenças não transmissíveis, como o cancro ou a diabetes, que causam 70% das mortes em todo o mundo, salientam que o seu impacto é mais acentuado em países de baixos rendimentos.
Nesses países, provocam cerca de 85% das mortes prematuras em pessoas com idades entre os 30 e os 69 anos e uma carga sobre o setor da saúde, a sociedade e a economia que pode ser aliviado com um investimento de um dólar na prevenção e tratamento por pessoa.
A OMS propõe um programa de intervenção contra as doenças não transmissíveis em que “cada dólar investido poderá gerar um retorno até sete vezes superior, uma soma que poderá atingir 230 milhões em 2030”.
No programa preveem-se ainda medidas para restringir a comercialização e venda de produtos nocivos, campanhas de informação, vacinação e educação e o aumento de impostos que revertem para a saúde.
O diretor geral da organização, Tedrod Ghebreuyesus, defendeu que com investimentos estratégicos adequados, os países mais afetados por estas doenças poderão obter grandes benefícios sanitários e económicos.
LUSA/HN
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