Segundo uma fonte da Casa Branca, Biden deverá ainda anunciar medidas de maior apoio aos hospitais, o aumento da disponibilidade de testes gratuitos e a ampliação dos espaços para vacinação, na sua estratégia para conter a disseminação do novo coronavírus durante o inverno.
Para ter mais profissionais nos hospitais, Biden instruiu o secretário de Defesa, Lloyd Austin, a colocar de prontidão cerca de 1.000 militares – entre médicos, enfermeiros e paramédicos – que serão destacados, se necessário, durante os meses de janeiro e fevereiro.
O pessoal médico federal também estará imediatamente disponível para apoiar os governos estaduais.
O Presidente norte-americano ordenará ainda à Agência Federal de Gestão de Emergências (FEMA, na sigla em inglês) para designar pessoal para um centro nacional de coordenação de resposta e pedirá que equipas de especialistas dessa entidade avaliem as necessidades hospitalares dos estados e territórios.
As ações incluem garantir o fornecimento de milhares de máscaras individuais de proteção e mais de 100 mil ventiladores.
Biden vai também anunciar medidas para aumentar o acesso a testes gratuitos, providenciando a instalação de novos espaços de testagem geridos pelo Governo federal.
Outra medida que fortalecerá a capacidade de diagnóstico da doença de Covid-19 será a compra pelo Governo de cerca de 500 milhões de testes rápidos para serem realizados em casa, que começarão a ser distribuídos em janeiro.
Segundo dados divulgados na segunda-feira pelo Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC), a Ómicron já é a variante dominante do coronavírus nos Estados Unidos, sendo responsável por 73% das novas infeções na semana passada.
LUSA/HN
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