Segundo os resultados da investigação publicados na revista Science Translational Medicine, este aminoácido cristalino é capaz de aumentar a eficácia de vários antibióticos contra as bactérias gram-negativas nocivas, conferindo dessa forma uma proteção reforçada contra os chamados ‘super-organismos’ letais.
Num ensaio clínico com roedores, os investigadores demonstraram que a glutamina enfraqueceu as bactérias ao tornar a sua membrana mais permeável, facilitando o trabalho dos antibióticos sobre as células nocivas, com especial relevância em quatro dos antibióticos mais comuns. Paralelamente, indicaram que a glutamina pode estimular a produção de nucleótidos no organismo, o que, por sua vez, reduz a resistência aos antibióticos.
De acordo com os cientistas, as bactérias gram-negativas estão entre as que causam os principais problemas de resistência.
A Organização Mundial de Saúde já incluiu a resistência antimicrobiana – ou seja, a capacidade das bactérias, vírus, parasitas e fungos de manter o seu crescimento ou viabilidade na presença de um antibiótico – entre as 10 principais ameaças globais à saúde pública.
LUSA/HN
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