“Com esta aprovação, o México pode importar a vacina Abdala para utilização no plano nacional de vacinação contra o coronavírus SARS-CoV-2 em maiores de 19 anos”, sublinhou o grupo farmacêutico BioCubaFarma através de uma mensagem na rede social Twitter.
A BioCubaFarma realçou também que, desta forma, avança a “utilização internacional” das vacinas cubanas contra a Covid-19, um objetivo do Governo da ilha.
Além da Abdala, Cuba conta com outras duas vacinas contra a Covid-19, Soberana 02 e Soberana Plus, que receberam autorização de emergência da entidade reguladora cubana, que é referência na região e está pré-qualificada, em matéria de vacinas, pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Estas três vacinas cubanas têm uma eficácia superior a 90%, segundo os dados das autoridades da Saúde, que não foram verificados por peritos externos independentes.
Assim, nenhuma das três vacinas recebeu a aprovação da OMS.
Cuba também não faz parte do mecanismo Covax da OMS, que providencia vacinas para países pobres ou em desenvolvimento.
Nos últimos dias o presidente da BioCubaFarma, Eduardo Martínez, revelou que há interesse em “submeter [as vacinas] ao processo de pré-qualificação internacional” para que especialistas independentes avaliem a sua eficácia e para que recebam a aprovação internacional, pela OMS.
Até agora, apenas parceiros políticos de Havana adquiriram estas vacinas, como a Venezuela, Nicarágua, Irão ou Vietname.
LUSA/HN
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