Portugal regista novo máximo diário e ultrapassa os 30 mil casos

31 de Dezembro 2021

Portugal registou 30.829 novas infeções com o coronavírus SARS-CoV-2 nas últimas 24 horas, um novo máximo desde o início da pandemia, e mais 18 mortes associadas à Covid-19, indicam números divulgados pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

O boletim epidemiológico diário da DGS regista uma redução do número de pessoas internadas, contabilizando hoje 1.024 internamentos, menos 10 do que na quinta-feira, 145 dos quais em unidades de cuidados intensivos (mais uma nas últimas 24 horas).

Os casos ativos voltaram a aumentar nas últimas 24 horas, totalizando 178.712, mais 20.288 do que na quinta-feira, e recuperaram da doença 10.523 pessoas, o que aumenta o total nacional de recuperados para 1.191.979.

Comparativamente com a situação registada em Portugal no mesmo dia há um ano, o país tem hoje mais 23.202 novos casos de infeção – contabilizaram-se 7.627 novos casos em 31 de dezembro de 2020 – e mais 106.216 casos ativos (há um ano totalizavam 72.496).

O número de internamentos é significativamente inferior, uma vez que há um ano estavam internadas 2.840 pessoas, 482 das quais em cuidados intensivos, havendo também menos óbitos (no mesmo dia de 2020, o boletim da DGS contabilizava 76 mortes nas 24 horas anteriores).

Das 18 mortes, sete ocorreram na região de Lisboa e Vale do Tejo, três no Norte, três no Centro, duas no Algarve, duas na Madeira e uma no Alentejo.

Lisboa e Vale do Tejo continua a ser a região com mais novos casos diagnosticados nas últimas 24 horas, num total de 14.903, seguindo-se o Norte (9.435), o Centro (3.340), o Algarve (978), a Madeira (914), o Alentejo (911) e os Açores (348).

Em relação ao dia anterior, as autoridades de saúde têm mais 9.594 contactos em vigilância, totalizando 169.559 pessoas.

Segundo os dados da DGS, a maioria dos óbitos diários continua a registar-se entre os idosos com mais de 80 anos, num total de 10, seguido da faixa etária dos 70 aos 79, com seis mortes registadas, tendo ainda ocorrido uma morte no grupo entre os 60 e 69 anos e outra entre os 40 e 49 anos.

O maior número de óbitos desde o início da pandemia concentra-se nos idosos com mais de 80 anos (12.298), seguindo-se as faixas etárias entre os 70 e os 79 anos (4.104) e entre os 60 e os 69 anos (1.743).

O maior número de novos casos diagnosticados situa-se no grupo etário entre os 20 e os 29 anos (6.614), seguido das faixas entre 40 e 49 anos (5.698), entre 30 e 39 anos (5.285), entre 50 e 59 anos (4.348), entre 10 e 19 anos (3.614), entre os 60 e os 69 anos (2.326), até aos 09 anos (1.797), entre 70 aos 79 anos (1.132) e dos idosos com mais de 80 anos (606).

Desde o início da pandemia, em março de 2020, a região de Lisboa e Vale do Tejo registou 545.342 casos e 7.975 mortes.

Na região Norte registaram-se 506.095 infeções e 5.771 óbitos e a região Centro tem agora um total acumulado de 196.095 infeções e 3.360 mortes.

O Algarve totaliza 59.060 contágios e 585 óbitos e o Alentejo soma 48.821 casos e 1.088 mortos por Covid-19.

A Região Autónoma da Madeira soma desde o início da pandemia 21.928 infeções e 125 mortes e o arquipélago dos Açores 12.305 casos e 51 óbitos.

As autoridades regionais dos Açores e da Madeira divulgam diariamente os seus dados, que podem não coincidir com a informação divulgada no boletim da DGS.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.955 pessoas, 9.956 entre os homens e 8.999 entre as mulheres.

Já foram contabilizados 1.389.646 casos de infeção, dos quais 650.550 homens, 737.917 mulheres e 1.179 casos de sexo que se encontra sob investigação, uma vez que estes dados não são fornecidos de forma automática.

A Covid-19 provocou 5.428.240 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, em 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.

LUSA/HN

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