PCP defende que eventuais novas restrições devem ser equilibradas

4 de Janeiro 2022

O secretário-geral do PCP defendeu esta terça-feira que quaisquer medidas restritivas que venham a ser tomadas na sequência da reunião de peritos no Infarmed devem ser equilibradas, assegurando a segurança sanitária mas também alguma normalidade.

O primeiro-ministro marcou para quarta-feira, no Infarmed, mais uma reunião com peritos para reavaliar a evolução da pandemia da Covid-19 em Portugal, cujos resultados serão analisados no próximo Conselho de Ministros, na quinta-feira.

Não estando afastada a possibilidade de novas medidas restritivas, numa altura em que tanto a incidência, como a taxa de transmissão (Rt), estão a aumentar em Portugal, Jerónimo de Sousa pediu equilíbrio nas decisões.

“Qualquer medida tem que ter este equilíbrio de garantir a saúde e a segurança sanitária às pessoas, mas simultaneamente permitir o fluir da vida, do trabalho, da vida normal que todos desejamos ter, mesmo neste quadro da epidemia”, disse em declarações aos jornalistas, à margem de um encontro com trabalhadores dos CTT.

Questionado sobre o regresso às aulas na data prevista, 10 de janeiro, Jerónimo de Sousa reiterou que o encerramento das escolas tem efeitos negativos para os alunos e congratulou-se com a retoma, afirmando que também as crianças “precisam de voltar a uma vida normal”.

No dia anterior, Jerónimo de Sousa também já tinha elogiado a decisão de não voltar a adiar o início do 2.º período letivo, mas deixou a ressalva de que esse regresso só é positivo “se forem criadas as condições sanitárias para isso”.

LUSA/HN

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