O apelo da associação inclui uma “simplificação de normas de saúde públicas, com a adoção de uma comunicação clara”. Para o dirigente da APDP, é “importante que seja reconhecido este risco acrescido associado à diabetes. Como tal, o reforço da vacinação nesta fase deve ser prioritário”.
José Manuel Boavida sublinha que “está em causa, além do risco acrescido, a convivência escolar, a aprendizagem e a integração social das crianças, principalmente das mais vulneráveis. Deixamos o apelo para que as crianças vacinadas não venham a necessitar de isolamento em caso de contactos de risco ou de infeção assintomática. Temos de acabar com o estigma e a culpa associados à infeção por SARS-CoV-2.”
No passado dia 23 de dezembro, a DGS recomendou a administração da dose de reforço da vacina contra aCovid-19 a todos os maiores de 18 anos. Em comunicado, essa recomendação inclui a definição de vacinação “urgente e prioritária” de pessoas com 40 ou mais anos, por faixas etárias decrescentes, e pessoas entre os 18 e os 39 anos com pelo menos uma das comorbilidades definidas na norma 002/2021 terão prioridade no processo.
“A simplificação da mensagem é a forma mais eficaz de a passar e um dos grandes objetivos da saúde pública é a eficácia”, alerta José Manuel Boavida, relembrando a necessidade de reforçar o mais rapidamente possível a vacinação de pessoas com mais de 18 anos e diabetes.
PR/HN/Vaishaly Camões
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