Portugal com 21.917 novos casos e 31 mortes nas últimas 24 horas

17 de Janeiro 2022

Portugal registou mais 125 internamentos em enfermaria por Covid-19 e mais seis em cuidados intensivos nas últimas 24 horas, segundo os dados oficiais de hoje da pandemia, que dão conta de 21.917 novas infeções e 31 mortos.

Estão agora internadas 1.938 pessoas infetadas com o vírus SARS-CoV-2 em enfermaria e 174 em unidades de cuidados intensivos, revelam os dados do relatório da avaliação da situação epidemiológica da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Os 31 novos óbitos associados à Covid-19 ocorreram em Lisboa e Vale do Tejo (17), na região Norte (6), no Centro (3), no Algarve (3) no Alentejo (1) e na Madeira (1).

O maior número de novas infeções registou-se na região Norte (8.937) e em Lisboa e Vale do Tejo (7.938).

A região Centro assinalou desde domingo 2.078 novos contágios, a Região Autónoma da Madeira 1.232, o Algarve 796, o Alentejo 532 e os Açores (404).

O maior número de novos contágios diagnosticados situa-se no grupo etário entre os entre os 0 e os 9 anos (4.106), seguido da faixa etária dos 40 e aos 49 anos (3.855), dos 30 aos 39 anos (3.298), dos 20 aos 29 anos (2.977).

No grupo etário entre os 10 e os 19 anos foram registadas 2.228 novas infeções, enquanto na faixa etária entre os 60 e os 69 anos foram assinaladas 1.105, entre os 70 e 79 anos 579 e nos idosos com mais de 80 anos 380.

Comparativamente com a situação epidemiológica observada no dia homólogo de 2021 em Portugal, em que foram contabilizadas 10.385 novas infeções, o país tem hoje mais 11.532.

Apesar do número de internamentos ter voltado hoje a aumentar, o número continua a ser significativamente mais baixo do que o registado há um ano, em que estavam internadas 4.889 pessoas em enfermaria e 647 em cuidados intensivos, bem como o número de mortes que, no mesmo dia de 2021, o boletim da DGS contabilizava 152.

Em relação ao dia anterior, as autoridades de saúde têm mais 20.217 contactos em vigilância, totalizando 301.161 pessoas.

Segundo os dados da DGS, 13 das 31 vítimas mortais tinham mais de 80 anos, nove estavam na faixa etária dos 70 aos 79 anos, cinco tinham idades entre os 60 e os 69 anos e duas entre 50 e os 59 anos.

Uma das vítimas mortais tinha entre 20 e 29 anos e outra entre os 40 e os 49 anos.

O maior número de óbitos desde o início da pandemia concentra-se nos idosos com mais de 80 anos (12.511), seguindo-se as faixas etárias entre os 70 e os 79 anos (4.203) e entre os 60 e os 69 anos (1.777).

Desde o início da pandemia, em março de 2020, a região de Lisboa e Vale do Tejo registou 751.449 casos e 8.149 mortes.

Na região Norte registaram-se 699.720 infeções e 5.872 óbitos e a região Centro tem agora um total acumulado de 253.750 infeções e 3.408 mortes.

O Algarve totaliza 74.142 contágios e 608 óbitos e o Alentejo soma 63.430 infeções e 1.103 mortos por Covid-19.

A Região Autónoma da Madeira soma desde o início da pandemia 46.181 infeções e 139 mortes e o arquipélago dos Açores 18.219 casos e 55 óbitos.

As autoridades regionais dos Açores e da Madeira divulgam diariamente os seus dados, que podem não coincidir com a informação divulgada no boletim da DGS.

A Covid-19 provocou 5.537.051 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral e, desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta em novembro, tornou-se dominante em vários países, incluindo em Portugal.

LUSA/HN

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