A posição do INEM surgiu depois de o Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH) ter denunciado hoje um atraso de um ano no reposicionamento salarial de cerca de 400 profissionais, que se traduz em menos cerca de 100 euros por mês.

Em declarações à Lusa, o presidente do STEPH, Rui Lázaro, tinha considerado “incompreensível e indesculpável” o atraso no reposicionamento, que deveria ter sido concluído há um ano.

“Estamos a falar de uma diferença de cerca de 100 euros mensais, o que representa neste momento já cerca de 40 mil euros por mês a massa salarial que o INEM retém a todos estes técnicos”, sublinhou Rui Lázaro, acrescentando que já foi pedido esclarecimento ao INEM sobre esta situação, mas “não há explicação alguma”.

Contactado pela Lusa, o INEM respondeu que o processo estava concluído e que o vencimento de março já terá a atualização decorrente do reposicionamento dos trabalhadores.

“O processo avaliativo (SIADAP) do biénio 2019-2020 encontra-se concluído, estando já atualizados, no vencimento de março de 2022, os reposicionamento remuneratórios dos trabalhadores que adquiriram esse direito, com efeitos a janeiro de 2021”, explicou o instituto.

NR/HN/LUSA