A propósito do Mês Europeu de Luta Contra o Cancro do Intestino, a SPG alertou para a “urgência na prevenção e diagnóstico do cancro que mais mata em Portugal”. A elevada taxa de incidência e mortalidade motivaram a campanha “Seja Pontual, principalmente com a sua Saúde”.

Em comunicado, a SPG destaca que “diariamente morrem, em média, onze portugueses por cancro colorretal (CCR), sendo a sobrevivência global aos 5 anos de 50%. Se o diagnóstico for realizado atempadamente, a sobrevivência ultrapassa os 90%.”

“A importância do rastreio por colonoscopia, resulta da elevada incidência e mortalidade por CCR em Portugal, e da existência de um tratamento curativo, que é tanto mais eficaz quanto mais precoce for o diagnóstico e deteção das lesões precursoras (pólipos intestinais). Com o recurso à colonoscopia é possível a remoção destas lesões, interrompendo a progressão para cancro evitando assim novos casos”, lê-se ainda no comunicado.

O presidente da SPG, Guilherme Macedo, considera “urgente alertar a população para a elevada incidência e mortalidade desta doença”. Por este motivo, o responsável defende que sejam asseguradas as novas diretrizes internacionais que sugerem que todas as pessoas, mesmo assintomáticas, a partir dos 45 anos devem ser incluídas num programa de rastreio do cancro do cólon e reto.

“É altura de implementar uma estratégia nacional, com igualdade de acesso a todos os cidadãos para uma eficaz prevenção e tratamento”, frisa o dirigente em comunicado.

Entre os fatores associados ao cancro colorretal incluem-se: estilos de vida pouco saudáveis, como os que envolvem dietas com uma elevada quantidade de alimentos processados; hábitos tabágicos e elevado consumo de álcool.

PR/HN/Vaishaly Camões