Desemprego na OCDE estabiliza em janeiro no nível pré-pandémico de 5,3%

10 de Março 2022

A taxa de desemprego na OCDE estabilizou em janeiro nos 5,3%, a mesma taxa de dezembro e de fevereiro de 2020, imediatamente antes da pandemia, e o nível mais baixo desde início da série, em 2001, foi esta quinta-feira anunciado.

Em comunicado, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) refere que o número de trabalhadores desempregados em toda a OCDE foi de 35,9 milhões em janeiro, apenas 300 mil acima do nível pré-pandemia.

No primeiro mês do ano, a taxa de desemprego na OCDE diminuiu entre as mulheres (para 5,5%, contra 5,6% em dezembro de 2021) e estabilizou entre os homens, nos 5,2%.

No entanto, apenas metade dos países da OCDE reportaram uma taxa de desemprego mais baixa entre os homens do que entre as mulheres.

Em janeiro, a taxa de desemprego entre os jovens (dos 15 aos 24 anos) aumentou para 11,3%, face aos 11,2% de dezembro.

Na zona euro, a taxa de desemprego continuou a diminuir em janeiro, pelo nono mês consecutivo (para 6,8%, contra 7,0% em dezembro), caindo 0,2 pontos percentuais ou mais na Estónia (para 5,3%), França (7,0%), Itália (8,8%), Luxemburgo (4,7%), Eslovénia (4,2%) e Espanha (12,7%), mas aumentando pelo menos na mesma proporção na Grécia (para 13,3%), Lituânia (7,0%) e Portugal (6,0%).

Na zona euro, a taxa de desemprego jovem caiu para 13,9%, face aos 14,2% de dezembro, continuando a tendência descendente.

A OCDE precisa que a taxa de desemprego caiu, em janeiro, 0,3 pontos percentuais no México (para 3,5%) e 0,2 pontos percentuais em Israel e na Coreia (para 3,9% e 3,6%, respetivamente), tendo aumentado 0,5 pontos percentuais no Canadá (para 6,5%), 0,3 pontos percentuais na Colômbia (para 12,6%), 0,2 pontos percentuais na Dinamarca (para 4,7%) e 0,1 pontos percentuais no Japão e nos EUA (para 2,8% e 4,0%, respetivamente).

Dados mais recentes apontam que, em fevereiro de 2022, a taxa de desemprego recuou 0,2 pontos percentuais nos EUA (para 3,8%).

A OCDE sublinha ser “de notar que a taxa de desemprego esconde a extensão da procura de mão-de-obra não satisfeita, uma vez que algumas pessoas não empregadas podem estar ‘fora da força de trabalho’, e, portanto, não abrangidas pela taxa de desemprego, ou porque não estão ativamente à procura de emprego ou porque não estão disponíveis para trabalhar”.

LUSA/HN

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