“O conjunto de medidas municipais de apoio à atividade económica no concelho, disponibilizadas em 2020/2021 para fazer face às consequências da pandemia de Covid-19, serão prolongadas até 2022”, refere o município numa nota de imprensa.
A iniciativa “surge numa lógica de prevenção face ao cenário pandémico atual, que se traduz ainda de muita incerteza e instabilidade, e que torna necessário a tomada de medidas antecipadas de apoio a empresas locais que, por via das circunstâncias, se veem privadas do seu normal funcionamento e prejudicadas na sua atividade económica e turística”.
A autarquia explica que “as medidas consistem na redução de 50% do valor das rendas de concessão, bem como de todos os espaços de venda do mercado até 30 de junho de 2022”, com retroatividade a 01 de janeiro.
Acresce a “isenção total, durante o ano de 2022, das taxas de publicidade e ocupação de espaço público com equipamento e mobiliário urbano de todos os estabelecimentos comerciais”.
À agência Lusa, o presidente do Município de Figueiró dos Vinhos, Jorge Abreu, disse hoje que, embora “a pandemia esteja em fase de desaceleração, a crise persiste”.
“A seu tempo vamos analisando as medidas e eventualmente prolongar”, adiantou.
Segundo Jorge Abreu, a Câmara deixou de arrecadar com estas medidas cerca de 26.700 euros.
“Isto pode parecer pouco, mas para quem beneficia é importante, é uma ajuda considerável para minimizar a falta de rendimento originada pela pandemia”, salientou, considerando que é, também, “uma forma de motivar os empresários”.
A Covid-19 provocou pelo menos 6.011.769 mortos em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 21.285 pessoas e foram contabilizados 3.380.263 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante no mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.
LUSA/HN
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