Em comunicado, o CHEDV revela que o novo mamógrafo permite a realização de Tomossíntese, “uma técnica em que é efetuado um estudo tridimensional da mama, ultrapassando algumas limitações inerentes à mamografia convencional (lesões malignas ocultas pelo tecido mamário, tecido mamário sobreposto que pode similar lesões suspeitas), sem aumento significativo da dose de radiação face a uma mamografia convencional. Assim, podem ser evitados exames de vigilância, caracterização por outras técnicas e ainda biópsias desnecessárias, melhorando a precisão diagnóstica e detectando lesões suspeitas mais precocemente.”
“Permite ainda a realização de mamografia com contraste, semelhante à mamografia convencional, porém realizada após administração de contraste iodado endovenoso. Tem como princípio a neovascularização que ocorre em lesões malignas, sendo comparável em termos de sensibilidade e especificidade à Ressonância Magnética mamária, e tendo como vantagens em relação à mesma a rapidez e conforto de realização, a acessibilidade (realizada no momento) e o custo”.
O Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga anuncia que, no futuro, será possível a realização de biópsias mamárias assistidas por vácuo. “Esta técnica, permite obtenção de fragmentos de maiores dimensões, aumentando a confiança no diagnóstico histológico por maior representação das lesões, evitando repetição de biópsias e, em alguns casos, biópsias excisionais cirúrgicas. É um procedimento rápido, bem tolerado e minimamente invasivo, com menores custos face a uma intervenção cirúrgica. Atualmente tem também um papel terapêutico, permitindo a excisão de lesões benignas de pequenas dimensões.”
O cancro da mama é o tipo de cancro mais comum e o mais prevalente nas mulheres em Portugal.
PR/HN/VC
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