De acordo com uma nota fixada nas portas desta unidade hospitalar “informa-se as utentes que entre as 13h00 do dia 16/05/22 e as 8h30 do dia 17/05/22 se encontra ativado o plano de contingência na urgência obstétrica e ginecológica do Hospital Garcia de Orta devido à falta de elementos médicos”.
Durante este período o hospital apenas admitiu nas urgências: grávidas em trabalho de parto que não pudessem ser transferidas e utentes com situações emergentes. Os restantes doentes com indicação para internamento seriam transferidos para outro hospital.
Para além da falta de médicos anunciada, no início desta semana semana o Sindicato dos Médicos da Zona Sul alertou que o ataque informático tem colocado em causa os cuidados de saúde dos doentes.
O SMZS explicou em comunicado que “a impossibilidade de acesso à internet impede a realização de diários clínicos, a parametrização de dados clínicos anteriores, da prescrição eletrónica de medicamentos, a obtenção de baixas médicas ou o pedido de exames de diagnóstico.”
O sindicato assegurou que “já houve situações em que a prescrição manual motivou erros”. “Esta situação tem levado médicos, profissionais de saúde e utentes a um grande sentimento de preocupação, desalento e de insegurança, que se deve à falta de resposta do Conselho de Administração, que se escusa num plano de contingência que simplesmente não dá resposta.”
HN/Vaishaly Camões
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