África do Sul confirma primeiro caso de infeção por vírus Monkeypox em Joanesburgo

24 de Junho 2022

O Instituto Nacional de Doenças Transmissíveis (NICD) da África do Sul pediu ao Governo que medidas de contenção do novo vírus da varíola monkeypox, confirmado nas últimas 24 horas no país.

Em declarações a jornalistas, os cientistas do NICD alertaram também para a possibilidade de ocorrência de mais casos do novo vírus nos próximos dias.

As autoridades de saúde da África do Sul identificaram quinta-feira o primeiro caso da varíola dos macacos em Joanesburgo, a capital económica do país.

“O paciente é um homem de 30 anos de Joanesburgo que não tem histórico de viagens, o que significa que não pode ser atribuído a ter sido adquirido fora da África do Sul”, anunciou o ministro da Saúde da África do Sul Joe Phaahla.

O governante referiu que o caso foi confirmado através de testes laboratoriais realizados pelos Serviços Laboratoriais de Saúde Pública, acrescentando estar em curso um processo de rastreamento de contactos.

A Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido identificou como grupo de maior risco os homens que fazem sexo com outros homens e que têm múltiplos parceiros, participam em sexo em grupo ou frequentam locais onde o sexo ocorre nas instalações.

A transmissão do vírus não está associada especificamente a relações homossexuais, mas é favorecida pela proximidade resultante de qualquer tipo de relação sexual.

De acordo com as autoridades de saúde, a manifestação clínica da Monkeypox é geralmente ligeira, com a maioria das pessoas infetadas a recuperar da doença em poucas semanas.

Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, nódulos linfáticos inchados, calafrios, exaustão, evoluindo para erupção cutânea.

O período de incubação é tipicamente de seis a 16 dias, mas pode chegar aos 21 e, quando a crosta das erupções cutâneas cai, a pessoa infetada deixa de poder contagiar.

LUSA/HN

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