Perante o encerramento de vários serviços de urgência de obstetrícia/ginecologia do país, o Portal da Queixa avançou com uma avaliação à satisfação dos consumidores no âmbito da categoria “Hospitais e Maternidades”. Segundo revela a análise, nos primeiros cinco meses do ano, verificou-se um crescimento de 33% do número de reclamações, comparativamente com o período homólogo de 2021.
Os resultados revelam que 74% queixa-se da falta de qualidade no atendimento por parte de médicos, enfermeiros e outros funcionários, bem como, no atendimento telefónico; problemas com consultas (marcação, remarcação e cancelamento) geraram 22% das reclamações; dificuldades com o pagamento e faturação de consultas/exames (2%) e outros motivos (2%).
As unidades de saúde que registaram o maior volume de reclamações foram: o Hospital Beatriz Ângelo (Loures), o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, o Hospital Vila Franca de Xira, Hospital de Santa Maria (Lisboa) e o Hospital de São João (Porto). O Hospital Beatriz Ângelo regista o dobro das queixas em relação às outras unidades hospitalares.
PR/HN/Vaishaly Camões
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