Portugal regista 473 casos de infeção pelo vírus Monkeypox

9 de Julho 2022

Em Portugal estão confirmados 473 casos de infeção humana pelo vírus Monkeypox, informou hoje a Direção-Geral da Saúde (DGS) no seu relatório semanal, relativo a situações registadas até quinta-feira.

O número hoje divulgado reflete um aumento de 71 casos numa semana, quando foi conhecido o último boletim.​​​​​​​

Segundo a DGS, foram reportados casos em todas as regiões de Portugal continental e na Madeira, mas 80 % das infeções registaram-se em Lisboa e Vale do Tejo.

De acordo com o documento hoje tornado público, dos 319 casos assinalados no Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica, sobre os quais estão disponíveis esses dados, apenas há uma mulher infetada.

As infeções confirmadas são em homens entre os 19 e os 61 anos, embora a faixa etária entre os 30 e os 39 anos seja a mais afetada, com 45 % dos casos.

A DGS adianta que, até quinta-feira, “foram reportados pelo Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC)/Organização Mundial da Saúde (OMS) Europa 5949 casos em 33 países da região europeia”.

O Reino Unido (1351), Espanha (1.256) e a Alemanha (1.242) são os países com maior número de infeções confirmadas.

“A DGS continua a acompanhar a situação epidemiológica, tanto a nível nacional como internacional”, é referido no relatório semanal do organismo, que acentuou estar atento “à publicação de documentos orientadores e recomendações, adaptando as medidas à realidade portuguesa quando pertinente”.

Informações anteriormente adiantadas pela DGS sublinhavam que que uma pessoa que esteja doente deixa de estar infecciosa apenas após a cura completa e a queda de crostas das lesões dermatológicas, período que poderá, eventualmente, ultrapassar quatro semanas.

Os sintomas mais comuns da doença são febre, dor de cabeça intensa, dores musculares, dor nas costas, cansaço, aumento dos gânglios linfáticos com o aparecimento progressivo de erupções que atingem a pele e as mucosas.

As lesões cutâneas geralmente começam entre um a três dias após o início da febre e podem ser planas ou ligeiramente elevadas, com líquido claro ou amarelado, e acabam por ulcerar e formar crostas que mais tarde secam e caem.

O número de lesões numa pessoa pode variar, tendem a aparecer na cara, mas podem alastrar-se para o resto do corpo e mesmo atingir as palmas das mãos e plantas dos pés. Também podem ser encontradas na boca, órgãos genitais e olhos.

Estes sinais e sintomas geralmente duram entre duas a quatro semanas e desaparecem por si só, sem tratamento.

A DGS aconselha à pessoa que tenha sintomas que possam ser causados por vírus Monkeypox para procurar cuidados de saúde.

LUSA/HN

0 Comments

Submit a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

ÚLTIMAS

AlmadaCare promove cursos para preparar futuros papás

A Clínica AlmadaCare, recentemente inaugurada, está comprometida em apoiar os futuros pais na preparação para a chegada dos seus filhos. É com este objetivo que a clínica promove o workshop “GPS Amamentação”, no dia 19 de abril, e o curso “T.I.M.E. para Nascer”, nos dias 21 e 27 de abril.

Ministra da Saúde solicita relatório sobre mudanças implementadas na área da Saúde

De acordo com o Expresso, a Ministra da Saúde, Ana Paula Martins, emitiu um despacho a solicitar à DE-SNS um relatório detalhado sobre as mudanças implementadas desde o início do mandato de Fernando Araújo. O objetivo é obter informações sobre as recentes alterações levadas a cabo pela DE-SNS e compreender melhor o modelo de Unidade Local de Saúde.

ESEnfC realiza hoje Encontro Anual do Programa de Doutoramento em Enfermagem

Arnaldo Santos e Gabriele Meyer estão hoje na Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC), onde falarão, respetivamente, sobre “Liderar em ciência: processos e dinâmicas de cocriação na era global e digital” (14h30) e “Passado, Presente e Futuro das Ciências de Enfermagem” (15h30).

MAIS LIDAS

Share This
Verified by MonsterInsights