Segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje pelo Ministério da Saúde, nas últimas 24 horas, de um total de 401 amostras analisadas, foram detetados mais 46 novos casos de infeção pelo SARS-CoV-2, numa taxa de positividade de 11,5% e mais 129 pessoas foram dadas como recuperadas.
Desde o início da pandemia, o arquipélago registou um total de 61.669 casos positivos acumulados, dos quais 60.753 recuperados e há 452 casos ativos.
Na última semana, o país registou mais três óbitos por complicações associadas à Covid-19, elevando para um total 409 mortes desde o início da pandemia.
De acordo com o Ministério da Saúde, neste momento estão 11 pessoas internadas nos hospitais de Cabo Verde devido à covid-19, das quais uma (9%) em estado grave, numa taxa de internamento de 12,1%.
Na análise dos últimos 14 dias, de 27 de junho a 10 de julho, as autoridades cabo-verdianas referiram que foram analisadas um total de 8.955 amostras (média de 640 dia) e identificaram 2.066 casos novos.
Nessa altura, a taxa de incidência acumulada a nível nacional foi de 363 casos por 100 mil habitantes, a taxa de transmissibilidade (Rt) de 0,58 e a taxa de positividade foi, em média, 23,1%.
Em relação à vacinação, até 03 de julho, Cabo Verde tinha utilizado 744.351 (71,1%) doses de vacinas, sendo que 320.004 (98,2%) de adultos já tomaram a 1.ª dose, 278.341 (85,4%) já foram completamente vacinados e um total de 96.436 (29,6%) já tomaram a dose de reforço.
Quanto aos adolescentes dos 12 aos 17 anos, 46.606 (86,7%) já tomaram a 1.ª dose e 38.967 (72,5%) já estão completamente vacinados, completou a mesma fonte.
Na quinta-feira, o Governo cabo-verdiano prorrogou por mais três meses a situação de alerta em todo o país, após avaliação à situação epidemiológica que “confirma um aumento do número de casos ativos” de Covid-19 no arquipélago.
O país voltou em 06 de março à situação de alerta, o menos grave de três níveis, mantendo atualmente um nível “mínimo” de restrições devido à pandemia de Covid-19, deixando de ser obrigatório a utilização de máscara na via pública e, já no final de abril, também em espaços fechados.
Em meados de junho, o primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, descartou o regresso às medidas restritivas, como ao uso de máscara obrigatório em espaços fechados, devido ao aumento de casos de Covid-19, mas recomendou a autoproteção.
LUSA/HN
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