Madeira regista segundo caso confirmado de infeção pelo vírus

13 de Julho 2022

A Madeira registou o segundo caso confirmado de infeção pelo vírus Monkeypox, anunciou esta terça-feira a Direção Regional de Saúde (DRS), lembrando que eventuais casos suspeitos devem abster-se de contactos físicos diretos e receber aconselhamento clínico.

“O doente em causa, adulto do género masculino, está a ser acompanhado pelas Autoridades de Saúde da Região Autónoma da Madeira, tendo sido tomadas todas as medidas indicadas para o controlo da infeção”, refere uma nota publicada na página oficial da DRS.

A autoridade regional salienta que a “investigação epidemiológica está em curso”, assinalando que, “até à data, não foram reportados outros casos suspeitos de infeção por Monkeypox” na região.

A DRS alerta, igualmente, para que os cidadãos que “apresentem lesões ulcerativas ou erupção cutânea, eventualmente acompanhada de gânglios palpáveis, febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço” se abstenham de contactos físicos diretos e procurem aconselhamento clínico.

Perante um contacto com um caso suspeito ou uma suspeita de infeção, deverá ser contactada a linha SRS24: 800 24 24 20.

O primeiro caso confirmado de Monkeypox na Madeira ocorreu em 28 de junho, revelou na altura a DRS.

De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS), na sexta-feira, Portugal registava 473 casos de infeção humana pelo vírus Monkeypox, mais 71 face à semana anterior.

Segundo a DGS, foram reportados casos em todas as regiões de Portugal continental e na Madeira, mas 80% das infeções registaram-se em Lisboa e Vale do Tejo.

O Monkeypox, da família do vírus que causa a varíola, é transmitido de pessoa para pessoa por contacto próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados.

O tempo de incubação é geralmente de sete a 14 dias, e a doença, popularmente conhecida por varíola dos macacos, dura, em média, duas a quatro semanas.

A doença é endémica na África Ocidental e Central e menos perigosa que a varíola.

LUSA/HN

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