Doentes açorianos deslocados têm residência de acolhimento no Porto

15 de Julho 2022

Os açorianos que se desloquem ao Porto por motivos de doença têm, a partir de hoje, acesso a uma casa de acolhimento com capacidade para 16 pessoas, num investimento de cerca 600 mil euros do Governo Regional.

“Tem todas as condições de conforto para os doentes, depois do tratamento ou consulta, poderem, todos juntos, partilhar as suas experiências, conversar e haver solidariedade e partilha, o que é fundamental para quem só está sozinho e longe de casa”, afirmou, em declarações à Lusa, o vice-presidente do Governo Regional dos Açores, Artur Lima, no dia em que foi inaugurada a nova residência de acolhimento.

A iniciativa resulta de uma cooperação entre a Casa dos Açores do Norte e o executivo açoriano, que adquiriu a habitação, em dezembro de 2021, por 515 mil euros.

No total, entre a aquisição do imóvel, as obras de reabilitação e o apoio para o funcionamento da residência, o executivo açoriano investiu cerca de 600 mil euros, segundo Artur Lima.

A residência tem “oito suítes duplas, com casa de banho individual, 16 camas, uma cozinha totalmente equipada, uma sala de estar grande e um quintal”.

Os doentes açorianos passam agora a contar com casas de acolhimento nas três ilhas com hospital na região (São Miguel, Terceira e Faial) e na cidade do Porto, estando prevista também a aquisição de uma residência em Lisboa.

“Lisboa será o próximo passo. Vamos agora consolidar aqui o Porto e procurar, depois, no âmbito da igualdade de oportunidades, também um alojamento condigno em Lisboa”, avançou o vice-presidente do executivo açoriano, que tutela a Solidariedade Social.

Segundo Artur Lima, há ainda muitos açorianos que deslocam ao continente português por motivos de saúde, sobretudo por doença oncológica, que os obriga a ficar “longos períodos fora de casa”.

“Os doentes, quando estão deslocados, sentem obviamente muito a falta de um espaço de conforto condigno, onde possam estar e, sobretudo, onde possam conviver com outros doentes. E isto é a mais-valia desta casa”, frisou.

O vice-presidente do executivo açoriano destacou também a importância desta residência para os doentes com menos possibilidades económicas, que, desta forma, não precisam de pagar alojamento.

“É uma medida de combate também à pobreza, de promoção do bem-estar e da qualidade de vida”, sublinhou.

LUSA/HN

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