O SIM criticou esta sexta-feira que o “médico de profissão e político por convicção”, António Lacerda Sales, defenda a colocação de médicos sem especialidade nos cuidados de saúde primários.
Em comunicado, a entidade sindical refere que “a substituição dos Médicos de Família por Médicos Indiferenciados que poderão tomar conta de Listas de Utentes, consagrada na Lei do Orçamento de Estado, levanta inúmeros problemas desde logo de ordem técnica, deontológica e de responsabilidade civil e mesmo criminal.”
O sindicato destaca que “o Sr. Secretário de Estado deveria ainda saber o que isto significa para os atuais e futuros Médicos Internos de MGF”, pois caso abandonem o internato “mesmo se não o iniciarem, ficarão a ganhar mais 30% e sem terem de se submeter a quatro anos de árduo trabalho e responsabilidade formativa. Muito motivador… Depois admiram-se de 40% das vagas não terem sido ocupadas.”
Este sábado decorreu um protesto promovido pela Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar. Cerca de duas centenas de médicos manifestaram-se em frente ao Ministério da Saúde.
PR/HN/Vaishaly Camões
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