“Nursing home residents in the emergency department: Characteristics, Fragility and Aggressiveness in care” é o nome deste projeto, já iniciado pela enfermeira membro do Capítulo Phi Xi da Sigma, sediado na Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC), Ângela Simões.
De acordo com a investigadora é fundamental minimizar a transferência de residentes em ERPI´s para os serviços de urgência, pois representa um risco para a saúde.
Apesar das “vantagens do atendimento no serviço de urgência (acesso a profissionais especializados, exames complementares de diagnósticos e acompanhamento), a admissão no serviço de urgência é uma experiência desconfortável e assustadora para os idosos frágeis”, alerta a investigadora.
Entre os riscos de eventos adversos, Ângela Simões identifica as “quedas, úlceras por pressão, delírio, infeções hospitalares e declínio funciona”, os quais, por sua vez, “aumentam o tempo de permanência no hospital e os custos de saúde”.
A também docente convidada no Instituto Politécnico de Castelo Branco nota que Portugal “é o país com mais admissões per capita nos serviços de urgência, entre os países que constituem a OCDE”, sendo que “uma grande percentagem das admissões nestes serviços é realizada por idosos”.
A enfermeira portuguesa conquistou a bolsa de investigação da Sigma Europa, no valor de três mil euros, que servirá para apoiar o projeto “Nursing home residents in the emergency”.
PR/HN/VC
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