Viatura dos bombeiros ardeu no combate ao fogo em Valpaços

25 de Agosto 2022

Uma viatura dos bombeiros ardeu esta quinta-feira de manhã no combate ao incêndio que deflagrou na quarta-feira em Lamas, concelho de Valpaços, e que lavra em zona de mato e pinhal, segundo disse o comandante deste teatro de operações.

José Barros, comandante dos bombeiros de Sabrosa, disse que na sequência do incidente não se verificaram feridos, explicando que a viatura pesada foi atingida durante o combate ao fogo que lavra no concelho de Valpaços, distrito de Vila Real.

“Esta manhã ardeu mais uma viatura de bombeiros, felizmente sem consequências para os bombeiros que faziam parte da sua tripulação”, informou também a Liga dos Bombeiros Portugueses.

A viatura, explicou a Liga, “apoiava o combate ao fogo em Valpaços e pertence à Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Carnaxide, Oeiras”.

José Barros referiu que o fogo lavra numa zona de mato e pinhal, tem duas frentes ativas e muitos pontos quentes, não havendo, neste momento, localidades em perigo.

As preocupações dos operacionais são também as “condições meteorológicas desfavoráveis” esperadas para esta tarde, nomeadamente o vento forte.

Segundo o ‘site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 12:45 estavam mobilizados para este fogo 203 operacionais, 63 viaturas e cinco meios aéreos.

O alerta para este fogo foi dado às 17:35 de quarta-feira.

No distrito de Vila Real, há oito ocorrências, entre incêndios ativos, em resolução e conclusão, que estão a mobilizar 731 operacionais, 210 viaturas e seis meios aéreos.

A ocorrência que empenha mais meios continua a ser a que deflagrou domingo, na Samardã, e que foi, pela terceira vez, dominada na quarta-feira à noite.

LUSA/HN

0 Comments

Submit a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

ÚLTIMAS

SIM rejeita aumento salarial de 5% proposto pelo Governo

O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) rejeitou hoje a proposta de aumento salarial de 5% apresentada pelo Ministério da Saúde, alegando que está a uma “distância muito considerável” dos 15% de acréscimo que reivindica.

MAIS LIDAS

Share This