“No dia 01 de setembro foi confirmado novo foco de infeção por vírus da gripe aviária (GA) numa exploração comercial de patos de engorda, na freguesia de Santo Estêvão, concelho de Benavente, distrito de Santarém”, lê-se num comunicado da DGAV.
Em Portugal, o primeiro foco de gripe aviária foi detetado em 30 de novembro de 2021, numa capoeira doméstica, em Palmela, distrito de Setúbal.
Desde então e até 01 de setembro, foram confirmados 26 focos em Portugal, correspondendo 18 dos quais a aves domésticas, incluindo explorações comerciais de perus, galinhas e patos, uma coleção privada de aves, capoeiras domésticas e aves em parque urbano.
Somam-se ainda oito focos confirmados em aves selvagens.
As medidas de controlo já foram implementadas e incluem a inspeção do local onde foi detetada a doença e o abate dos animais afetados, bem como a inspeção e notificação das explorações com aves nas zonas de proteção, “num raio de três quilómetros em redor do foco, e de vigilância, num raio de 10 quilómetros em redor do foco”.
Perante a circulação do vírus, a DGAV apelou ao cumprimento das regras em vigor e das medidas de biossegurança.
Por outro lado, recomendou o reforço dos procedimentos de higiene das instalações, equipamentos e materiais.
“A notificação de qualquer suspeita deve ser realizada de forma imediata para permitir uma rápida e eficaz implementação das medidas de controlo da doença no terreno”, acrescentou.
A DGAV é um serviço central da administração direta do Estado, com autonomia administrativa.
LUSA/HN
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