“A nossa participação na iniciativa e o nosso objetivo consiste em apoiar os esforços de redução do impacto das consequências da pandemia e promover a responsabilidade ambiental” face às alterações climáticas, refere em comunicado.
Além das consequências ao nível socioeconómico, em que as restrições para prevenção da covid-19 limitaram várias atividades, a pandemia fez diminuir as doações de sangue no país, prejudicando as reservas já de si escassas.
O programa Ismaili Civic arranca este domingo em Moçambique com ações de recolha de sangue que se espera venham a beneficiar 1.500 pessoas nas cidades de Maputo, Matola, Xai-Xai, Tete, Beira, Nampula, Quelimane, Chimoio e Pemba.
No dia 02 de outubro, a comunidade ismaelita vai juntar-se nas diferentes cidades para fazer doação de roupas, doação de refeições e ainda promover sessões de sensibilização sobre o cancro da mama, tudo com uma meta de 3.575 beneficiários.
O programa termina no fim-de-semana seguinte, a 09 de outubro, com ações de recolha de resíduos e limpeza de praias (em Maputo, Beira e Pemba).
Ao mesmo tempo vai haver sensibilização para ações de reciclagem, alinhada com o reforço de iniciativas das comunidades a nível global e da Rede Aga Khan para o Desenvolvimento ligadas com “a temática das mudanças climáticas, suas consequências e impactos na população, especialmente a mais vulnerável”, acrescenta o comunicado.
A iniciativa Ismaili Civic decorre continuamente no resto do ano, concentrando-se a nível global no final de cada mês de setembro para dar notoriedade ao serviço voluntário em todo o mundo.
A comunidade ismaelita é composta por 15 milhões de pessoas em todo o mundo, em mais de 25 países, que tem como líder espiritual o príncipe Aga Khan, 49.º imã hereditário que para os muçulmanos xiitas ismaelitas é descendente direto do profeta Maomé.
Ao longo da sua liderança, fundou a Rede Aga Khan para o Desenvolvimento, hoje uma das maiores agências de desenvolvimento privadas do mundo.
LUSA/HN
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