Este número provém de um relatório publicado na quarta-feira pela agência da Organização das Nações Unidas para a alimentação e agricultura FAO, na sigla em Inglês) e pelo Programa Alimentar Mundial, por ocasião da assembleia geral da ONU em Nova Iorque.
Este balanço detalha a situação de 19 países considerados os principais pontos problemáticos da fome no mundo pela ONU, entre os quais Afeganistão, Etiópia, Nigéria, Sudão do Sul, Somália e Iémen.
Nestes seis países, 970 mil pessoas devem verificar, até janeiro de 2023, os critérios relativos à fase ‘catástrofe’, a mais elevada da classificação da insegurança alimentar.
Corresponde a situações nas quais “a fome e a morte são uma realidade quotidiana e onde níveis extremos de mortalidade e má nutrição podem ocorrer na ausência de ação imediata”.
Esta estimativa é dez vezes mais elevada do que a feita há seis anos, o que é atribuído “ao efeito dos conflitos, das alterações climáticas e da instabilidade económica agravada pela pandemia do novo coronavírus e pelas repercussões da crise na Ucrânia”.
LUSA/HN
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