Fundação “la Caixa” procura os “melhores projetos para enfrentar os maiores desafios na investigação em saúde”

28 de Setembro 2022

A Fundação “la Caixa”, em colaboração com o BPI, volta a apoiar, em 2023, projetos científicos com elevado impacto na sociedade. Propostas para doenças neurodegenerativas, infecciosas, cardiovasculares e oncológicas são bem-vindas até 15 de novembro de 2022. As melhores poderão receber até um milhão de euros.

O concurso CaixaResearch de Investigação em Saúde, da Fundação “la Caixa”, está à procura dos “melhores projetos para enfrentar os maiores desafios na investigação em saúde”, em cinco áreas: oncologia, neurociências, doenças infecciosas, doenças cardiovasculares e doenças metabólicas associadas e tecnologias facilitadoras nas quatro áreas temáticas anteriores.

Os projetos, com um período máximo de execução de três anos, podem ser individuais ou em consórcio de investigação, ou seja, apresentados por uma única organização de investigação (organização candidata) ou por duas a cinco organizações de investigação, coordenadas pela organização candidata. No primeiro caso, o apoio poderá chegar aos 500 mil euros; no segundo, a um milhão de euros. Ambos os projetos podem incluir organizações da sociedade civil sem fins lucrativos, tais como associações de doentes – no máximo três e cuja atividade habitual não envolva investigação.

Contrariamente, empresas estabelecidas não poderão fazer parte das organizações colaboradoras que levam a cabo as atividades do projeto. Ainda assim, as empresas poderão receber fundos por serviços subcontratados.

Projetos que desenvolvam estudos cujos resultados estejam sujeitos a direitos, independentemente da natureza dos mesmos, e que pertençam a organizações com fins lucrativos antes da apresentação da proposta serão considerados não elegíveis, nesta fase de candidaturas que abriu a 20 de setembro, prolongando-se até 15 de novembro.

A Fundação “la Caixa” informa ainda que: os projetos apresentados poderão ser liderados por investigadores de organizações (candidatas) sediadas em Espanha ou Portugal; o investigador principal da organização candidata deverá ser o líder do projeto, responsável por apresentar a proposta e coordenar a sua execução; as organizações de investigação poderão localizar-se em qualquer país do mundo, mas uma será simultaneamente candidata e a soma do orçamento de todas as organizações não localizadas em Espanha ou Portugal poderá ascender, no máximo, a 30% do total do orçamento do projeto; e cada organização de investigação deverá ter um investigador principal responsável pela concretização das atividades do projeto realizado na respetiva instituição.

Em relação à equipa de trabalho, definiu-se que todos os membros deverão pertencer à organização candidata, às organizações da sociedade civil ou aos consórcios de investigação. Líderes de projetos selecionados nas últimas três edições não se podem candidatar para a mesma função, que também não poderá ser ocupada por líderes ou investigadores principais de propostas com uma avaliação por pares inferior a 5,50 pontos na edição anterior (2022) – regra que se repetirá na edição de 2024.

O processo de avaliação consiste numa fase inicial de pré-seleção de propostas, mediante uma avaliação por pares realizada remotamente, e numa segunda fase de entrevistas presenciais, realizada por comissões de seleção de cada área de investigação.

“As propostas serão selecionadas com base num processo rigoroso, conduzido de acordo com os mais elevados padrões de qualidade, imparcialidade, objetividade e transparência”, assegura a Fundação “la Caixa”.

Os pormenores relativos aos critérios de elegibilidade e à documentação necessária ao preenchimento da candidatura podem ser consultados nas bases do concurso (disponíveis em inglês).

A Fundação “la Caixa” pretende que os montantes sejam distribuídos de forma mais ou menos equitativa pelas diferentes áreas temáticas, mas tudo dependerá da qualidade e das características específicas das propostas apresentadas.

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