No segundo dia do 9.º Congresso Internacional dos Hospitais, que começou esta quarta-feira e terminará amanhã, Carlos Pereira Alves disse ao nosso jornal que, “nesta altura, se mudam os tempos, também têm que mudar as respostas”.
“Efetivamente, muita coisa tem mudado nos últimos tempos em relação à saúde”, e, para ilustrar essa mudança, o presidente da APDH falou-nos da procura pelo cidadão, “que aumentou”, das expectativas, “que são altas”, dos avanços do conhecimento e da ciência e do digital.
“É evidente que todos estes avanços e possibilidades têm trazido custos acrescidos. Aumento de custos e recursos limitados obrigam-nos a fazer escolhas e a ter prioridades, e obrigam-nos sobretudo a estar muito preocupados com os resultados que conseguimos [obter] em função do dinheiro que é gasto”.
Esta semana, a Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Hospitalar coloca estes temas em cima da mesa, tendo o seu presidente destacado também o problema da proximidade e a importância de os doentes estarem “de facto” no centro das preocupações de organização.
Atualmente, “se é verdade que muitos destes diagnósticos já estão feitos – muitos destes problemas já foram analisados e os diagnósticos feitos –, estamos numa fase de começar a tratar”, frisou o médico, recordando que o título do congresso, “Tempo de Agir”, sinaliza essa necessidade.
No próximo ano, o evento rompe fronteiras: será um congresso mundial, em outubro, organizado pela Federação Internacional dos Hospitais, a APDH, a Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH) e a Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP), em Lisboa.
HN/Rita Antunes
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