A possibilidade foi colocada em cima da mesa pelo diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS), em entrevista à RTP, na quinta-feira. E questionado sobre o encerramento de maternidades em definitivo a partir de 2023, Paulo Raimundo respondeu que “o caminho não é o de encerramento de nada”.
“O caminho é o de investimento e alargamento. O que precisamos não é de encerrar, é de alargar”, insistiu o dirigente comunista, eleito para o cargo há mês e meio.
O Governo socialista, e por arrasto o diretor executivo do SNS, estão a trilhar um caminho de “acrescentar encerramentos a encerramentos” e “não há medida pontual que resolva essa questão”.
Para o PCP, continuou Paulo Raimundo, a solução é a contratação de mais profissionais e a valorização das carreiras e dos salários para os fixar.
Interpelado sobre a possibilidade de visitar hospitais durante o Natal para constatar as dificuldades que aquelas unidades sentem, o secretário-geral do PCP disse que apenas iria na qualidade de cidadão, se houvesse necessidade, e que não precisava de ir a um hospital para perceber os problemas que existem e as dificuldades que os profissionais de saúde enfrentam.
“Sei bem como é que funcionam os serviços. Deixo essa iniciativa para outros que talvez não conheçam tão bem como é que funcionam”, completou.
LUSA/HN
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