Guia de apoio a doentes com cancro do ovário auxilia mulheres em todas as fases da doença

26 de Janeiro 2023

Na semana em que se assinala o Dia Mundial do Cancro, associações de doentes, sociedades científicas e profissionais de saúde unem-se para a apresentação oficial do Guia “Cancro do Ovário, Como lidar com a doença?”.

As principais necessidades das mulheres com cancro do ovário, dicas práticas e conselhos importantes para todas as fases da doença são alguns dos temas abordados neste guia, que será apresentado a 31 de janeiro, entre as 17h e as 19h.

“Vamos falar sobre Cancro do Ovário?” é o nome do evento de apresentação organizado pela Associação Movimento Cancro do Ovário e outros Cancros Ginecológicos (MOG), a Evita e a Associação de Enfermagem Oncológica Portuguesa (AEOP), em conjunto com a GSK. O encontro procura responder às principais dúvidas sobre o cancro do ovário, a partilha de experiências e a sensibilização para a importância do diagnóstico precoce.

Em 2020, o cancro do ovário matou mais de 400 mulheres e surgiram cerca de 560 novos casos. É o sétimo cancro mais frequente na mulher em todo o mundo, com uma maior incidência na Europa e na América do Norte.

“Existe um enorme desconhecimento no que diz respeito ao cancro do ovário, o que tem um impacto enorme em toda a jornada da doença. Para responder a essa necessidade, trabalhamos em conjunto com associações de doentes e profissionais de saúde no sentido de aumentar a informação e sensibilização sobre esta doença oncológica. Essa é a grande génese deste projeto – o guia cancro do ovário – que vamos apresentar no dia 31 de janeiro. Acreditamos que, quer o guia, quer o evento ´Vamos falar sobre cancro do ovário?’, vão ter um papel importante na vida das doentes e dos seus cuidadores, para os apoiar na sua jornada de luta contra esta doença”, refere Neuza Teixeira, Country Medical Manager da GSK, citada em comunicado.

“Este guia é essencial, porque há uma grande falta de literacia no que diz respeito ao cancro do ovário. Isso ficou comprovado no inquérito que efetuamos e que revela o baixo conhecimento das nossas doentes no que diz respeito a esta doença. É essencial, por isso, aumentar a informação nesta área, em diferentes domínios”, refere Cláudia Fraga, presidente da MOG.

Tamara Milagre, presidente da Evita, acrescenta: “O cancro do ovário continua a ser um dos cancros mais difíceis de diagnosticar em estádios precoces, um facto que impacta negativamente o prognóstico. Esta dificuldade é, também, uma consequência do considerável desconhecimento das próprias mulheres sobre os primeiros sinais, que são facilmente confundíveis com sintomas comuns a outras condições. Este guia procura disponibilizar informação completa e simples para as mulheres e as suas famílias.”

Para assistir à sessão em direto, basta aceder ao website ou Facebook da Máxima, ou ao Facebook da MOG e da  Evita.

PR/HN/RA

0 Comments

Submit a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

ÚLTIMAS

Chamadas de telemóvel associadas a um maior risco de hipertensão arterial

Advertisement

Falar ao telemóvel durante 30 minutos ou mais por semana está associado a um aumento de 12% do risco de hipertensão arterial em comparação com menos de 30 minutos, de acordo com um estudo publicado no European Heart Journal – Digital Health, uma revista da Sociedade Europeia de Cardiologia (ESC)

Traumas na infância podem provocar insónia nos adultos?

Advertisement

Investigação demonstrou que experiências adversas na infância resultam em formas mais disfuncionais de lidar com a vergonha e aumentam a gravidade dos casos de insónia na idade adulta, embora estas duas variáveis não surjam associadas.

Manuel Delgado: O SNS está a resvalar muito rapidamente para o precipício

Advertisement

Em entrevista exclusiva ao nosso jornal, Manuel Delgado, ex-Secretário de Estado da Saúde do XXI Governo Constitucional, entre 2015 e 2017 e Professor Auxiliar convidado da ENSP/Universidade Nova de Lisboa para as áreas da Políticas de Saúde e Gestão de Serviços de Saúde, aponta os principais desafios que o SNS enfrenta e os que irá enfrentar no futuro.

Mário Macedo: “Enfermeiros Unidos” por uma Enfermagem com Voz

Advertisement

Mário André Macedo, Enfermeiro Especialista em Saúde Infantil e Pediátrica e principal rosto do Movimento “Enfermeiros unidos”, considera inconcebível o constante afastamento dos enfermeiros dos locais de reflexão, planeamento e decisão em saúde. Pondera vir a candidatar-se a Bastonário da Ordem dos Enfermeiros à qual aponta a responsabilidade de nos últimos anos  ter perdido o seu foco e uma visão estruturada para a profissão.

Entre a idade dos ‘porquês’ e o tempo da revolta: Como lidar com a DII em crianças e jovens?

Advertisement

Viver com uma doença para o resto da vida não é fácil quando o diagnóstico é feito em plena infância ou adolescência. Um cenário que pode ser ainda agravado quando se está perante uma doença com inúmeros estigmas, como a Doença Inflamatória do Intestino. Ter a necessidade de ir, vezes sem conta, à casa de banho pode fazer com que muitas crianças e jovens tenham sentimentos de revolta e vergonha. Atendendo a esta realidade, e de forma a desmistificar algumas destas patologias, a Associação Portuguesa da Doença Inflamatória do Intestino (APDI) promoveu no passado dia 16 de maio uma discussão sobre o tema.

MAIS LIDAS

Share This