Para Óscar Gaspar, esta iniciativa de recorrer aos privados para fazer face a necessidades que já estão identificadas nas maternidades da região de Lisboa e Vale do Tejo nos próximos meses “é uma decisão justa, sensata e positiva”.
O presidente da associação que representa os hospitais privados comentava à agência Lusa a medida avançada na quarta-feira pelo ministro da Saúde, Manuel Pizarro, do Serviço Nacional de Saúde ir realizar convenções com entidades privadas e sociais para realização de partos em Lisboa e Vale do Tejo, prevenindo o impacto do verão e a realização de obras em algumas maternidades.
“Penso que é uma boa solução em que ganham as grávidas e ganha a saúde”, disse Óscar Gaspar, enaltecendo o diálogo com os privados para haver uma “convergência de recursos”.
“Quando o Ministério da Saúde identificou que nos próximos meses, nomeadamente por causa das obras que está a levar a cabo numa série de maternidades, vai haver dificuldade de satisfazer a procura (…) é justo que se tenha questionado como é que pode resolver o problema”, referiu.
O responsável sublinhou que, “em diálogo com os privados, aquilo que se percebe é que, havendo uma convergência de recursos, resultam ganhos coletivos”.
Segundo Óscar Gaspar, houve desde o início “uma disponibilidade de princípio” da parte dos privados de conversar sobre esta matéria e de responder afirmativamente à possibilidade de nos próximos quatro meses, na região de Lisboa e Vale do Tejo, “haver a abertura da parte de maternidades privadas para receberem grávidas que vêm do SNS”.
LUSA/HN
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