BE reivindica obras imediatas no Centro de Saúde da Ribeira Grande

7 de Junho 2023

O BE/Açores alertou hoje para a “degradação” do edifício do Centro de Saúde da Ribeira Grande, na ilha de São Miguel, reivindicando a realização de obras de manutenção imediatas e a calendarização da construção de uma nova infraestrutura.

“É um facto que o centro de saúde foi deixado degradar-se por sucessivos governos do partido socialista, no entanto isto não desresponsabiliza o atual governo de resolver os problemas”, afirmou o líder regional do Bloco de Esquerda, António Lima, citado em comunicado de imprensa, na sequência de uma visita ao equipamento.

Segundo António Lima, é preciso avançar “imediatamente” com obras de manutenção no edifício, para resolver as infiltrações e substituir janelas e pisos.

O líder do BE/Açores acusou os partidos da coligação que formou governo em novembro de 2020 nos Açores (PSD/CDS-PP/PPM) de terem sido críticos no passado, enquanto oposição, mas não resolverem agora o problema.

“Este governo já teve mais que tempo para fazer mais do que se queixar daquilo que encontrou quando iniciou funções”, apontou.

Quanto à construção de um novo Centro de Saúde na Ribeira Grande, António Lima pediu uma calendarização das obras, sublinhando que o Governo Regional inscreveu apenas 25 mil euros no Orçamento da Região para o projeto, mas a verba foi reforçada em mais 375 mil euros, por proposta do BE.

“Continuamos sem a concretização, não podemos chegar a 2024 novamente com promessas eleitorais para um novo centro de saúde para a Ribeira Grande, tem de haver compromissos e calendarização”, reforçou.

António Lima, que é também líder da bancada parlamentar do partido na Assembleia Legislativa da região, criticou a ausência de investimento público por parte do atual executivo açoriano, alegando que é “quase nulo”.

“É preciso apurar responsabilidades sobre o que foi feito e o que será feito, por isso o Bloco de Esquerda irá levar ao parlamento na próxima semana um debate sobre investimento público”, frisou, considerando que o Governo Regional não se pode “continuar a refugiar no passado para não executar e, chegar ao fim da legislatura sem ter nada feito”.

LUSA/HN

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