Destruídos 176 ninhos de vespa asiática em 2023 em Castelo Branco

19 de Fevereiro 2024

No concelho de Castelo Branco, foram destruídos 176 ninhos de vespa asiática em 2023, mais 146 do que no ano anterior, anunciou a Câmara Municipal.

Segundo a informação disponibilizada pelo município de Castelo Branco, “o crescimento exponencial de ninhos é francamente representativo”, o que leva a autarquia a considerar esta espécie invasora “como uma enorme preocupação para a biodiversidade, mas também um risco para a saúde pública”.

No concelho de Castelo Branco, em 2022, foram destruídos cerca de 30 ninhos de vespa velutina e, em 2023, registou-se a destruição de 176 ninhos.

A Câmara Municipal de Castelo Branco prevê que, este ano, o crescimento seja ainda mais acentuado.

Para ajudar a combater a proliferação da vespa velutina, o município lançou uma campanha de sensibilização onde disponibiliza toda a informação relativa ao ciclo de vida deste inseto e ainda a forma como as armadilhas podem ser realizadas.

Recomenda ainda que a comunicação do avistamento de ninhos seja feita através do Serviço Municipal de Proteção Civil ou do ‘site’ https://stopvespa.icnf.pt.

Bem distinta da vespa europeia, a vespa asiática é um inseto mais escuro e um pouco maior, de corpo aveludado e patas amarelas.

Ao alimentar-se de abelhas autóctones e outros insetos polinizadores, a vespa asiática coloca em risco todo o ecossistema e, por isso, representa uma preocupação para toda a comunidade.

Esta espécie de vespa predadora foi introduzida na Europa através do porto de Bordéus, em França, em 2004.

Os primeiros indícios da sua presença em Portugal surgiram em 2011, mas a situação só se agravou a partir do final do ano seguinte.

LUSA/HN

Imagem por apnear40_Pixabay

0 Comments

Submit a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

ÚLTIMAS

II Conferência RALS: Inês Morais Vilaça defende que “os projetos não são nossos” e apela a esforços conjuntos

No segundo dia da II Conferência de Literacia em Saúde, organizada pela Rede Académica de Literacia em Saúde (RALS) em Viana do Castelo, Inês Morais Vilaça, da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública, sublinhou a necessidade de unir sinergias e evitar repetições, defendendo que a sustentabilidade dos projetos passa pela sua capacidade de replicação.

Bragança acolhe fórum regional dos Estados Gerais da Bioética organizado pela Ordem dos Farmacêuticos

A Ordem dos Farmacêuticos organiza esta terça-feira, 11 de novembro, em Bragança, um fórum regional no âmbito dos Estados Gerais da Bioética. A sessão, que decorrerá na ESTIG, contará com a presença do Bastonário Helder Mota Filipe e integra um esforço nacional do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida para reforçar o diálogo com a sociedade e os profissionais, recolhendo contributos para uma eventual revisão do seu regime jurídico e refletindo sobre o seu papel no contexto tecnológico e social contemporâneo.

II Conferência RALS: Daniel Gonçalves defende que “o palco pode ser um bom ponto de partida” para a saúde psicológica

No âmbito do II Encontro da Rede Académica de Literacia em Saúde, realizado em Viana do Castelo, foi apresentado o projeto “Dramaticamente: Saúde Psicológica em Cena”. Desenvolvido com uma turma do 6.º ano num território socialmente vulnerável, a iniciativa recorreu ao teatro para promover competências emocionais e de comunicação. Daniel Gonçalves, responsável pela intervenção, partilhou os contornos de um trabalho que, apesar da sua curta duração, revelou potencial para criar espaços seguros de expressão entre os alunos.

RALS 2025: Rita Rodrigues, “Literacia em saúde não se limita a transmitir informação”

Na II Conferência da Rede Académica de Literacia em Saúde (RALS), em Viana do Castelo, Rita Rodrigues partilhou como o projeto IMPEC+ está a transformar espaços académicos. “A literacia em saúde não se limita a transmitir informação”, afirmou a coordenadora do projeto, defendendo uma abordagem que parte das reais necessidades dos estudantes. Da humanização de corredores à criação de casas de banho sem género, o trabalho apresentado no painel “Ambientes Promotores de Literacia em Saúde” mostrou como pequenas mudanças criam ambientes mais inclusivos e capacitantes.

II Encontro RALS: Rayana Marcela Oliveira defende que “alimentar” vai muito além dos nutrientes

Na II Conferência da Rede Académica de Literacia em Saúde (RALS), em Viana do Castelo, Rita Rodrigues partilhou como o projeto IMPEC+ está a transformar espaços académicos. “A literacia em saúde não se limita a transmitir informação”, afirmou a coordenadora do projeto, defendendo uma abordagem que parte das reais necessidades dos estudantes. Da humanização de corredores à criação de casas de banho sem género, o trabalho apresentado no painel “Ambientes Promotores de Literacia em Saúde” mostrou como pequenas mudanças criam ambientes mais inclusivos e capacitantes.

Rosinda Costa no II Encontro RALS: “Respirar bem-estar de dentro para fora” é fundamental para os serviços de saúde

No II Encontro da Rede Académica de Literacia em Saúde, Rosinda Costa, da ULS do Alto Minho, desafiou a perceção convencional de promoção de saúde. Defendeu que as organizações de saúde devem constituir-se como o primeiro ecossistema saudável, argumentando que “cuidar de quem cuida” representa o alicerce fundamental para qualquer estratégia de literacia. A oradora propôs a transição de iniciativas pontuais para um compromisso institucional com o bem-estar dos profissionais

MAIS LIDAS

Share This
Verified by MonsterInsights