A fórmula foi altamente eficaz nos testes em ratos e conseguiu induzir o organismo a gerar uma resposta imunitária contra o agente patogénico e protegeu os animais da infeção, segundo a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), que financiou parte do projeto.
Os bons resultados do imunizante nos testes pré-clínicos foram destacados na última edição da revista científica Frontiers in Immunology.
A vacina foi desenvolvida por cientistas da Universidade de São Paulo e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o maior centro de pesquisa em saúde do Brasil, utilizando tecnologias promissoras de manipulação de ácidos nucleicos (DNA).
“Quando falamos em vacinas, geralmente pensamos em inoculação de vírus atenuados ou inativados. Mas as vacinas de DNA são uma tecnologia mais avançada que evoluiu nos últimos 30 anos e tornou-se uma poderosa plataforma terapêutica”, disse a investigadora da Universidade de São Paulo da USP e coordenadora do projeto, Maria Sato, citada em boletim da Fapesp.
Apesar dos recentes surtos de Zika em alguns países americanos, ainda não existe uma vacina que proteja o organismo contra o vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti.
NR/HN/Lusa
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