Universidade da Beira Interior ministra primeira formação sobre fibromialgia

27 de Julho 2024

A Universidade da Beira Interior (UBI), na Covilhã, vai ministrar o primeiro “Curso de formação e atualização em fibromialgia, síndrome de sensibilidade central e dor crónica” a partir de 09 de novembro, nas instalações da Faculdade de Ciências da Saúde (FCS).

O objetivo é formar profissionais mais qualificados para responder a soluções para a fibromialgia e a formação, destinada a quem trabalha na área da saúde, estudantes e pacientes interessados em saber mais sobre a doença vai ser lecionado por 15 professores.

“A fibromialgia é uma doença que afeta muitas pessoas e necessita de avanços tanto no conhecimento como nos aspetos terapêuticos. Este evento será marcante por reunir especialistas de renome, proporcionando uma atualização vital para os profissionais interessados neste tema crucial”, sublinhou o presidente da FCS, Miguel Castelo Branco, citado num comunicado enviado à agência Lusa.

O reitor da UBI, Mário Raposo, na mesma nota, considerou a iniciativa de extrema relevância numa área inovadora do conhecimento.

“Este curso reforça o reconhecimento da nossa Faculdade de Ciências da Saúde como uma instituição pioneira em novas áreas de tratamento na saúde”, acentuou.

O presidente fundador da Academia Portuguesa de Fibromialgia, José Luis Arranz Gil, manifestou o desejo de “aumentar o reconhecimento e a compreensão sobre a fibromialgia, melhorando a abordagem e os tratamentos para os doentes”.

O também professor na UBI frisou que a formação é um passo essencial para assegurar que ninguém desconheça esta doença, ao mesmo tempo que se pretende promover um maior acolhimento e compreensão entre os doentes e profissionais de saúde.

A formação tem a duração de 30 horas, 25 letivas e cinco destinadas à realização de um trabalho de investigação.

As inscrições estão abertas entre 09 de setembro e 18 de outubro.

O curso resulta de uma parceria entre o Centro Académico Clínico das Beiras, a Faculdade de Ciências da Saúde da UBI e a Academia Portuguesa de Fibromialgia.

LUSA/HN

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