Ordem pede a médicos que contactem autoridades para ajudar na assistência aos incêndios

17 de Setembro 2024

A Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (SRCOM) expressou hoje solidariedade às vítimas dos incêndios e apelou aos profissionais para que contactem as autoridades no terreno, de forma a ajudar na assistência.

Numa nota de imprensa, lê-se que, “perante a catástrofe provocada por incêndios devastadores que assolam várias zonas da região”, a SRCOM “manifesta a sua solidariedade para com todas as famílias e todos os profissionais que estão a enfrentar esta ocorrência tão complexa do ponto de vista humano e humanitário”.

“A SRCOM apela ainda a todos os colegas que contactem as autoridades que estão no terreno, a fim de ajudar na assistência aos que enfrentam as terríveis consequências dos incêndios”.

Citado na mesma nota, o presidente da SRCOM, Manuel Teixeira Veríssimo, considerou ser “crucial que todos possam ajudar em prol das vítimas e dos doentes que, perante estes cenários críticos, enfrentam ainda mais dificuldades”.

Para Manuel Teixeira Veríssimo, toda a comunidade “deve também estar mais vigilante com os idosos, as crianças e as pessoas vulneráveis”.

“Face à fraca qualidade do ar e o calor intenso, a SRCOM recomenda ainda a ingestão de água (mesmo quando não se tem sede), bem como o uso de máscara no exterior, especialmente em zonas de maior concentração de fumo e quando se é portador de doença respiratória”.

Pelo menos quatro pessoas morreram e outras ficaram feridas com gravidade nos incêndios que atingem desde domingo a região Centro do país, em especial os distritos de Aveiro, Viseu e Coimbra.

Os fogos já destruíram dezenas de casas, obrigando a cortar estradas e autoestradas.

O Governo alargou até quinta-feira a situação de alerta devido ao risco de incêndios, face às previsões meteorológicas, e anunciou a criação de uma equipa multidisciplinar para lidar com as consequências dos incêndios dos últimos dias, com sede em Aveiro e coordenada pelo ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida.

LUSA/HN

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