PS pede ao Governo número de partos em ambulância durante o ano de 2024

17 de Outubro 2024

O PS pede ao Ministério da Saúde os dados sobre os partos em ambulâncias durante este ano tendo em conta a discrepância entre os números conhecidos, que totalizam 40, e os 19 apontados pela ministra em audição parlamentar.

Numa pergunta enviada ao Ministério da Saúde através do parlamento, o Grupo Parlamentar do PS referiu que o verão deste ano foi “particularmente penoso para as grávidas que necessitaram de aceder aos serviços de urgência de obstetrícia”, apontando que a situação nesta área se agravou quando comparado com 2023.

“Face aos números vindos a público, referentes ao número de partos em ambulância, designadamente 40, à data de setembro de 2024, face a 13 em todo o ano de 2023, a senhor ministra da Saúde, afirmou na referida audição, que o número de partos em ambulância teria sido de 19”, apontou o PS.

Tendo em conta que o transporte de doentes é uma atividade cuja fiscalização depende do ministério, o PS quer que o gabinete de Ana Paula Martins faça chegar ao parlamento os números de partos em ambulâncias.

“Durante o ano de 2024, e até ao mês em que nos encontramos (outubro de 2024), qual o número de partos verificados em ambulância, considerando o transporte de doentes urgentes e emergentes efetuados via INEM e via associações e corporações de bombeiros”, questiona o PS.

Os socialistas querem ainda que o ministério envie esta “informação discriminada, entre os diferentes tipos de transporte de doentes que existem no país”.

“Os encerramentos dos serviços de urgência de obstetrícia e ginecologia aumentaram em 40% bem como o número de quilómetros percorridos pelas grávidas, que chegou a ser superior a 100 quilómetros para encontrarem um serviço de urgência aberto. Verificaram-se encerramentos consecutivos e em simultâneo e o número de partos em ambulância atingiu números inaceitáveis”, criticou o PS.

Na mesma pergunta, os socialistas condenam que, apesar do “sucesso anunciado pela criação da linha SNS Grávida”, não tenha sido “assegurado um ambiente seguro para o nascimento e para as mulheres durante a gravidez”.

LUSA/HN

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