O evento reuniu diversas associações de doentes, profissionais de saúde e administradores hospitalares, com o objetivo de discutir a importância de uma abordagem mais humanizada nos cuidados de saúde.

Jaime Melancia, presidente da Plataforma, sublinhou a relevância da empatia e da compaixão, afirmando que “a evidência científica tem demonstrado os efeitos positivos da empatia e da compaixão nos cuidados de saúde a vários níveis: desde o nível clínico, à satisfação do doente, à maior segurança e qualidade dos cuidados prestados, à maior adesão à terapêutica, passando pela diminuição nas readmissões hospitalares e diminuição dos custos”. Jaime Melancia acrescentou que “tudo isto se traduz em valor em saúde para o sistema, contribuindo para a sua sustentabilidade”, defendendo que a humanização deve ser considerada nas avaliações dos resultados em saúde das instituições.

Fernando Regateiro, presidente da Comissão Nacional para a Humanização dos Cuidados de Saúde no SNS, também esteve presente e fez um balanço positivo dos trabalhos da Comissão, que se iniciaram em março deste ano. Fernando Regateiro anunciou que, nos próximos meses, será publicado um livro que reúne as boas práticas de humanização de 20 unidades locais de saúde (ULS), as quais foram apresentadas no primeiro seminário da Comissão, em julho, e que estará disponível para toda a comunidade de saúde.

Esta conferência destaca a necessidade urgente de transformar a teoria em ação, promovendo uma experiência melhorada nas unidades de saúde, desde o atendimento às infraestruturas, em prol de um sistema de saúde mais humano e eficiente.

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