Hospitais da Madeira realizaram 374 mil atendimentos em consulta externa em 2023

14 de Dezembro 2024

Os dez hospitais da Região Autónoma da Madeira, três públicos e sete particulares, realizaram 374 mil consultas médicas nas unidades de consulta externa em 2023, mais 17,2% face ao ano anterior, indicou hoje a Direção Regional de Estatística (DREM).

Os resultados provisórios do Inquérito aos Hospitais da região indicam que as especialidades de Otorrinolaringologia e de Ginecologia foram as que apresentaram maiores acréscimos em relação a 2022, com aumentos de 32,7% e 31,1%, respetivamente.

Por outro lado, em termos médios, foram efetuadas cerca de 50,5 cirurgias por dia nos hospitais da Madeira em 2023 (excluindo as pequenas cirurgias), das quais 34,2 ocorreram nos hospitais públicos.

O valor médio global traduz um aumento de 4,7 cirurgias/dia face a 2022 (45,8).

A Direção Regional de Estatística da Madeira indica que a lotação média praticada em 2023 (média aritmética dos trimestres) foi de 2.066 camas, distribuídas entre 983 nos hospitais públicos e 1.083 nos hospitais privados, representando um decréscimo de 1,5% face a 2022 (menos 32 camas).

O rácio de camas por 1.000 habitantes também diminuiu, passando de 8,3 em 2022 para 8,1 em 2023.

“No final de 2023, os hospitais da região contavam com 5.087 profissionais de saúde”, refere a DREM, especificando que 584 eram médicos, 1.546 enfermeiros, 272 técnicos de diagnóstico e terapêutica e 1.539 auxiliares.

Face a 2022, registou-se um aumento de 2,3% no número de médicos e de 3,3% no número de enfermeiros.

Em 2023, registaram-se 27 mil internamentos, um acréscimo de 9,9% em relação aos 24,5 mil registados em 2022, totalizando 584,7 mil dias de internamento.

Os dados da Direção Regional de Estatística apontam também que foram realizados 158,3 mil atendimentos nos serviços de urgência dos hospitais da Madeira em 2023, correspondendo a um aumento de 0,7% face aos 157,1 mil atendimentos de 2022.

“Cerca de 75,8% dos atendimentos ocorreram nos hospitais públicos”, precisa a autoridade regional.

LUSA/HN

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