Maiores tempos de espera nos hospitais de Loures, Amadora e Caldas da Rainha

1 de Janeiro 2025

Loures, Amadora e Caldas da Rainha são os hospitais que hoje apresentam o tempo de espera mais prolongado para o atendimento nas urgências, superando todos as três horas, segundo o portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

De acordo com o portal do SNS na internet que indica os tempos de espera para atendimentos de urgência geral consultado pela agência Lusa, o tempo de espera mais prolongado era, às 10:30, no hospital Beatriz Ângelo, em Loures.

Este hospital situado no distrito de Lisboa apresentava um tempo de espera de nove horas e 33 minutos, com 15 pessoas em fila, para doentes considerados urgentes (o tempo de espera recomendado para estes doentes é de 60 minutos), mas o tempo diminui drasticamente para os muito urgentes, com uma espera de 11 minutos.

Também no distrito de Lisboa, o hospital Fernando Fonseca (também conhecido como Amadora-Sintra) apresentava um tempo de espera de oito horas e 21 minutos para doentes urgentes e de uma hora e 18 minutos para muito urgentes.

Nas Caldas da Rainha, o Centro Hospitalar do Oeste registava, às 10:30, um tempo de espera de quatro horas e seis minutos, com uma pessoa em espera.

Apesar dos tempos de espera registados nestas três unidades, dos 42 hospitais com serviço de urgência geral consultados hoje pela agência Lusa no portal do SNS, a grande maioria cumpria o tempo de espera recomendado para doentes urgentes.

Os hospitais de Braga (duas horas e 52 minutos), Setúbal (duas horas e 33 minutos), Portimão (duas horas e 26 minutos), São Francisco Xavier, em Lisboa (duas horas e 20 minutos) e Cascais (duas horas e quatro minutos) também falhavam o tempo de espera recomendado, situando-se todos acima das duas horas de tempo de espera para doentes urgentes.

Guimarães (uma hora e 48 minutos), Famalicão (uma hora e 31 minutos), Portalegre (uma hora e 44 minutos), Beja (uma hora e meia), Vila Franca de Xira (uma hora e nove minutos), Barcelos (uma hora e oito minutos) e Leiria (uma hora e seis minutos) também apresentavam tempos de espera superiores a uma hora.

A triagem de Manchester, que permite avaliar o risco clínico do utente e atribuir um grau de prioridade, inclui cinco níveis: emergente (pulseira vermelha), muito urgente (laranja), urgente (amarelo), pouco urgente (verde) e não urgente (azul).

Nos casos de pulseira amarela, o primeiro atendimento não deve demorar mais de 60 minutos, e no caso da pulseira verde a recomendação é que não vá além de 120 minutos (duas horas).

NR/HN/Lusa

 

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